quarta-feira, novembro 4

União Lusófona 6

VI
ESTRATÉGIA DA TERRA ARRASADA


Não há proposta séria, sem grandes oposições dos interessados, no polo oposto, onde usufruem ou esperam usufruir mais vantagens. Haverá mais clamor de quem efetivamente pensa no país.
Aqui só me interessa o país como um todo e as vantagens para todos.
Para nos posicionarmos, precisamos saber qual a estratégia seguida, pelos detentores do poder, para impor ao povo reações favoráveis a alianças incestuosas.
Tudo o que referimos a seguir nos lembra muito a ação estratégica da Indonésia, em Timor Leste: “A Estratégia da Terra Arrasada”: (Faça-se análise Semiótica):

14. Eis o roteiro da trama, anti-Portugal, pós 25 de Abril:
Primeiro lançaram descrédito sobre a história de Portugal; depois fizeram os estudantes convencerem-se de que são europeus e não portugueses; criaram então um sentimento de desafeto profundo, em relação ao próprio país; apagaram e carimbaram como babaquice, qualquer resquício de orgulho de ser português; consideraram os grandes feitos da nação pré 25 de Abril, como obra de tiranos primatas; completaram o caos, com uma educação altamente deficiente e ideologizada, tendenciosa. Negociaram o inegociável com a CE, cedendo, ao descalabro, a agricultura, a pesca, etc, e mandaram os trabalhadores ficarem em casa, com uma miserável e subjugante pensão, etc, etc... Ganhando sem trabalhar!!... (Sem trabalhar o português só ganhou até hoje fome e traição).
Daí a implodir o país, na mente das pessoas, é um passo simples. Foi um crime de lesa-pátria.
Quem são os artífices desta trapalhada diabólica?! Todos sabem?!
Os arquitetos deste plano torpe deverão um dia responder por seus crimes...
Alguém poderia iniciar uma pesquisa sobre as estratégias anti-Portugal, nos últimos 40 anos, em perspectiva semiótica. Dá uma tese que pode abalar um regime e despertar do torpor, do “ópio” com que foi silenciado.
Só o trabalho engrandece. Dá mérito. Viver de “esmola”, embrutece e subjuga: cria dependência... Os portugueses sempre forma fortes e nunca dependentes...
Aguardemos o desenrolar da questão. Lembremo-nos que a história não é linear: tem um percurso dialético.
Lembremo-nos do inexpugnável Muro de Berlim. Caiu... A Humanidade festeja os 20 anos da Queda. Mas está cega: Não vê quantos “Muros de Berlim” vão sendo construídos. Não vêm o muro político que se vai construindo em Portugal, separando o Portugal Real, do Portugal Político dos iberistas: dos espanholistas, caudatários e lacaios de Madri.

Considero a proposta, aqui exposta, um sonho legítimo, genuíno e patriótico. Venham os argumentos sinceros, prós ou contra.

No embate de grandes forças que se articulam, pelo mundo afora, a Federação Brasil-Portugal assumiria porte de muito alta respeitabilidade: Seria uma potência intercontinental. Muitos tentarão impedi-la. Precisamos aprender a tirar, dos conflitos, boas saídas...

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