segunda-feira, outubro 24

LUSOFONIA NO MUSEU PAULISTA DO IPIRANGA

LUSOFONIA NO MUSEU PAULISTA
DO IPIRANGA


1. No dia 26 de setembro, mês comemorativo da Independência do Brasil, assisti a belíssimo Sarau da Independência do Brasil.
O referido Sarau foi promovido pelo Museu Paulista, construído para comemorar o Primeiro Centenário da Independência, em 1922.

2. O Museu Paulista, também conhecido como Museu do Ipiranga, foi erigido no próprio palco da Proclamação da Independência, por D. Pedro I (do Brasil), ao lado do riacho do Ipiranga na colina do Ipiranga. O Museu é administrado pela USP- Universidade de São Paulo.
O Museu Paulista é o mais antigo Museu Histórico do Brasil, (1917) e o segundo Museu Histórico Nacional 1922.
O Primeiro em São Paulo e segundo no Rio de Janeiro, então capital do País.
São dois grandes monumentos à História do Brasil.
O Museu Paulista do Ipiranga, é um monumento que celebra a Proclamação da Independência do Brasil (1822), por D. Pedro I. Aí é um dos lugares mais sagrados da nacionalidade.
O riacho do Ipiranga tem presença no Hino Nacional:
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
de um povo heroico o brado retumbante

O evento aconteceu no Salão Nobre, onde fica o célebre quadro “Independência do Brasil”, de Pedro Américo, como pode ser verificado nas fotos.

3. O Sarau da Independência a que tive a honra de assistir, com Inez, historiadora da USP, foi um magnífico evento Luso-brasileiro, que comemorava, também os trezentos anos de elevação de São Paulo a Cidade (1711).
Foram cantadas canções e modinhas luso-brasileiras do nosso passado e do presente. A pesquisa e a direção musical foi de Alberto Pacheco.
Tudo de muito bom gosto, e apresentado com muita leveza, arte e descontração. O Salão Nobre estava apinhado.
Ao final tive oportunidade de sugerir à Diretora do Museu, Cecília Helena de Salles Oliveira, que esse espetáculo, por sua alta qualidade, deveria ser apresentado em outros espaços culturais de São Paulo. Ela agradeceu, mas declarou que seria difícil, pelos custos que acarretaria.
O espetáculo teve o apoio da Sociedade de Amigos do Museu Paulista, da USP – SAMPA.
Aproveito a oportunidade desta notícia para dar a conhecer este grande museu, com pequeno álbum de fotografias, até porque sei que fora do Brasil, hoje, poucos conhecem este Magnífico Museu.
Apresento o exterior do Museu e o Parque da Independência logo abaixo.
O Museu Paulista é sem sombra de dúvida, uma das grandes marcas da Lusofonia, que muito nos honra.

Se quiser ouvir o Hino Nacional Brasileiro, clique


Para ver o álbum, clique no quadrado ao lado da lupa para ampliar:
Para ir para direita ou para esquerda, clique nas setas laterais.

terça-feira, outubro 4

Eliana Calmon

ELIANA CALMON
Um Paradigma de Cidadã
Uma Juíza de Coragem
José Jorge Peralta

1. Não há novidade alguém dizer que o sistema judicial ocidental está capengando; que está contaminado; que a justiça de fato passa longe em muitas causas; que há corrupção no judiciário; que o judiciário nem sempre é confiável; que isto é um retrocesso; que é lastimável; que isto é desconcertante!!
Não sei o percentual dos corruptos, mas se for 0,1% já é demais. Quem deve saber é o CNJ (Conselho Nacional da Justiça), no caso do Brasil.
Por outro lado, todos consideram que um judiciário digno e de mãos limpas, é essencial no mundo civilizado, que saiu da barbárie e não quer retornar.

É público e notório que, em muitas sentenças, o inocente sai condenado como culpado e o culpado é inocentado. O inocente triste, vai para a cadeia, ou paga a conta; o culpado alegre e exultante, vai comemorar a vitória. É a “justiça” a serviço da malandragem; a serviço dos espertalhões. Muitas vezes a sentença não tem qualquer compromisso com a justiça.
Triste a condição humana. Justiça é um nome bonito, no conceitual, algumas vezes a serviço da degradação social e do desespero das pessoas.
O judiciário precisa fazer justiça e não teatro. Precisa ser fiscalizado por gente de mãos limpas.
A toga não pode ser esconderijo.

2. O Brasil está nesse rol desonroso de justiça meio precária.
Muitas vezes a “justiça” é muito cruel; apenas um engodo. Isto não pode prosperar. Paradoxo lastimável. Insustentável. “Justiça” injusta?! Por que tem nome de justiça? É por simples antonomásia?! Ou para enganar os não iniciados.
O Tribunal de Justiça deveria se chamar Tribunal das Leis.
Muitos filmes americanos dramatizam causas torpes e trágicas nas mãos da “justiça”. Relatam sentenças manipuladas. A justiça nem sempre tem os olhos vendados. Não passa de uma grande armação.
Entretanto, a Justiça é algo essencial ao convívio humano, para restabelecer ordem e punir os culpados. Os juízes vilões precisam se sentir fora de lugar. Mas nem sempre é o caso. Por isso existe o CNJ.

3. Pois bem, é recorrente as pessoas se lastimarem da violência nas ruas e nas periferias das cidades. Até nas escolas.
A corrupção no sistema político e administrativo toda a gente lastima. São dois pilares podres da nossa civilização.  Põem a civilização em risco, disseminando inquietação. Deveriam ser pilares sólidos e firmes.
Os desarranjos no judiciário e a consequente impunidade geram violência que abala a malha social. O exemplo vem de cima e abala a credibilidade dos fracos. Estes tendem a fazer “justiça” com as próprias mãos e implantam o caos.
O sistema judiciário, o terceiro pilar da civilização, deveria ser incorruptível. Em muitos casos, é corrupto, como os outros, deixando a sociedade desguarnecida.
As autoridades não podem deixar prosperar a desordem numa  área essencial do país.
O sistema jurídico, até agora, era o único espaço temido de que ninguém falava, por temor.  Temido mas não impune às maracutaias. É um sistema hermeticamente fechado aos mortais. Mas nem por isso menos sujeito à corrupção.  
Em tudo precisa haver transparência, ao se tratar da coisa pública. Os juízes desonestos desonram a toga e devem pagar pelos próprios erros, como o cidadão comum, sem condescendência, sem negligência e sem leniência.
Um juiz desonesto compromete a honra do judiciário. E se forem 20,30, ou 50, ou 100 ?!

Para punir os desmandos dos juízes, e preservar a dignidade, foi implantada, em 2005, o Conselho Nacional de JustiçaCNJ, ligado ao STF – Supremo Tribunal Federal. O CNJ está previsto na Constituição de 1988, (Art. 103-B)

4. A Corregedora do CNJ, Eliana Calmon, uma mulher forte e bem preparada, enfrentou a corrupção no judiciário. Fez a CNJ cumprir  seu dever de punir os juízes corruptos.  Quis recuperar a honra da magistratura. Isto é patriotismo.
O CNJ tem em andamento, segundo a imprensa, 65 investigações, algumas já com resultados drásticos para alguns dos corruptos togados.
Menos corrupção, mais justiça. Todo o juiz sensato deveria aplaudir, de pé. Uma maçã podre apodrece toda a cesta de maçãs.

Alguns pensaram que a CNJ fosse apenas mais um cabide de emprego. Enganaram-se e se assustaram.
O CNJ funciona de verdade e lavra a sentença que o corrupto merece. A corporis reagiu feroz?! Pior para eles...
Armou-se um movimento para reduzir-lhes as funções e área de atuação. Querem cortar-lhe as pernas.
Eliana, corajosa, saiu em defesa da justiça, com uma frase contundente que, se não fosse verdadeira, não seria dita:
A redução dos poderes do CNJ “é um caminho para a impunidade da magistratura, que tem infiltração de bandidos atrás da toga”.

Toda a gente sabe que Eliana sabe muito bem o que diz. Diz e pode provar. Os fatos o comprovam.
Apesar disto, o Presidente do STF, Antônio Cézar Peluso, leu uma manifestação de repúdio à corajosa juíza (?!), onde declarou:
O CNJ repudia veementemente acusações levianas.
que lançam dúvidas sobre a honra dos juízes”.

Em vez de a homenagear tenta humilhá-la. Atitude assustadora.
Em vez de zelar pela defesa da juíza, repudiou sua ação.  É como se o médico, em vez de cuidar das pessoas, quebrasse o termômetro, porque denunciou a febre do doente.

5. Todos os países precisariam ter em funcionamento um CNJ (Conselho Nacional de Justiça), com alguém do quilate de Eliana Calmon. Alguém de ética, coragem, competência, dedicação e de mãos limpas.  Teria muito trabalho e ameaças dos corruptos, mas não lhe faltariam aplausos e apoios. A nação bateria palmas. Mais importante é a sensação do dever cumprido.
Fez o contrário, o senhor Presidente do STF: em vez de respaldar a coragem da juíza corregedora, parece pregar a omissão. E a omissão é um dos piores vícios da República. Omissão é inaceitável. É crime qualificado. É improbidade judicial.
Se tivéssemos 10 juízes do quilate de Calmon, no STF, o país logo começaria a mudar de rumo, para uma sociedade melhor.

6. Não é a primeira vez que os honestos e responsáveis são punidos pelos trapaceiros, em nome da justiça!!
Lastimável a manifestação de Peluso. Mais lastimável porque Peluso é reconhecido, como um homem de bem; um homem honrado que honra a nação, ao ocupar tão alto cargo, na mais alta corte da justiça. Um homem paradigmático, que honra a toga. Tenho imenso respeito por ele, até porque foi meu colega de ginásio, em Santos.
Suponho que as pressões corporativas, para ler tal mensagem, devem ter sido insuportáveis. Até porque ele deveria, antes, estar tecendo loas à Ministra Calmon, pela sua coragem e justeza de caráter. Pelo cumprimento do dever, Calmon merece exaltação e não punição.
Esta ao menos, é minha opinião, e de grande parte da imprensa. Nada impede que Peluso tenha opinião diferente, o que eu não acredito.
Dizer que foram “acusações levianas” é demais. Isto não se fala para uma Ministra do STF, se ela for Eliana Calmon. Nunca!.
Calmon não foi leviana. Antes foi forte, corajosa e correta. Cumpriu seu dever de Corregedora do CNJ. Diante dos fatos, não se omitiu. Quem então foi leviano neste caso?!
Calmon sonhou que podia mudar o mundo e pôs mãos à obra. Começou pela própria casa onde trabalha. Que vá em frente e não desanime. Que não retroceda.
Minhas homenagens à Juíza Corregedora, Eliana Calmon, por sua coragem e dignidade. Ela honra o judiciário de seu país.
Se metade dos juízes do país fossem do porte moral de Calmon, o país estaria muito melhor, em termos de ética e de justiça.

7. Sem dúvida todos os juízes ficaram sob suspeita.  Em vez de declarar “levianas”, as acusações de Calmon, Peluso poderia ter estimulado uma campanha para fazer uma limpeza geral os tribunais e excluir todos os “bandidos infiltrados atrás da toga”. Aí sim, estaria honrando o judiciário e honrando a toga. Por que não faz uma devassa no CNJ para se certificar do nível de gravidade dos processos contra os juízes, por uma Comissão independente, isenta e não venal, nem ligada a compadrios?
Isto sim, o país teria aplaudido.
Não se tira a suspeita dos juízes do País, escondendo os crimes dos criminosos infiltrados, mas julgando e punindo os culpados. A lei é igual para todos. Ou não é bem assim?!
Se há “bandidos infiltrados atrás da toga”, o judiciário precisa de uma séria e urgente faxina. A Presidência da República precisa interferir nesta imoralidade.
É urgente vencer o hermetismo da justiça. Precisa haver transparência na decisão dos juízes. Sabemos agora, oficialmente, que também no judiciário, proliferam os ovos de serpentes.

Os juízes honestos não têm nada a temer. Só têm a ganhar. Os desonestos não podem vencer esta batalha pela ética e transparência no judiciário.
Se conseguir prosseguir em tão nobre causa, Eliana merece uma estátua em praça pública.
Essa seria uma atitude digna e patriótica.

8. A nação precisa poder ter confiança no judiciário. Se esconderem as maracutaias o que a justiça pode esperar? E se derem guarida a bandidos infiltrados?!
Quem esconde os “bandidos do judiciário” é conivente e perde a moral e a confiabilidade.
O senhor Juiz, A.C. Peluso, precisa refletir na extensão destas consequências. A não ser que se prove que a senhora juíza Eliana Calmon agiu de má fé, o que é difícil e penso que é impossível. Não lhe falta credibilidade, em seu histórico.
Afinal, a justiça é um dos grandes pilares da sociedade. Não pode ser abalada.
Se estiver corrompida por “bandidos”, em quem a nação pode confiar?
Como respeitar uma sentença, se ela pode ter sido decretada por um “bandido togado”?
A nação precisa saber quem são esses bandidos togados.
O STF é  a última instância da justiça no país. A nação precisa saber a verdade desta discórdia no CNJ e seu desfecho.
A presente contenda, após a intervenção distorcida e desastrada de Peluso, abalou a credibilidade do STF e do CNJ. É preciso que recupere a credibilidade, com atos dignificantes, sem retórica vazia.

9. Mais uma vez uma mulher mostra sua coragem e destemor para limpar o país dos dragões da corrupção que se espalham por todos  os mais nobres espaços da nação, onde  essa praga diabólica nunca poderia entrar.
Que país é esse, onde um homem, como Cézar Peluso, sede à pressão para agredir e repreender, em vez de glorificar uma juíza que acaba de entrar na história deste país, como uma juíza honrada, capaz e patriótica. Uma juíza que não se omitiu,  no cumprimento do dever.
Calmon subiu no conceito da nação. Em contrapartida, Peluso desceu. Aguardemos as próximas batalhas. Peluso terá oportunidade para recuperar seu alto conceito de juiz honesto e capaz que não está a serviço de crápulas. A maioria de seus colegas, no STF, certamente é composta de juízes honrados, honestos e capazes. Não deixem que arranhe mais a improbidade da justiça. Não se omitam.
Exijam mãos limpas na justiça do país.
Se Peluso encetar uma grande campanha para recuperar a honra do Ministério Nacional, a partir do CNJ, junto com Eliana Calmon, não ficará sozinho, nesse empreendimento patriótico. A maioria dos juízes o apoiará, sem dúvida nenhuma. Mas o mais importante é que toda a nação o aplaudirá, de pé.
Mãos à obra eminentes juízes, Peluso e Calmon. O Brasil conta com vocês e com a coragem e competência que lhes honra o caráter. Deem-se as mãos pela ética na justiça de nosso país.

10. Imponham a ficha limpa para todos os juízes de qualquer instância e por todo o tempo do exercício da profissão. Mas que não seja um faz de conta. Que o espírito patriótico de Eliana Calmon, assim forte, competente e veemente cuide sempre do CNJ. A nação agradece e a posteridade também.

Propomos que a CPLP aprove uma moção sugerindo que todos os Povos Lusófonos constituam, junto ao STJ, um CNJ (Conselho Nacional de Justiça), idêntico ao modelo brasileiro e que dos juízes seja exigida, à entrada e durante todo o tempo, ficha limpa, para continuar no exercício da magistratura.
Que sejam feitas algumas alterações fundamentais no Estatuto do CNJ:
Que os juízes corruptos sejam tratados como cidadãos comuns. “Todos são iguais perante a lei”. Aliás, o crime de juiz deveria ter agravante. Que seja efetivamente punido, com justiça.
Que o juiz seja obrigado a devolver o fruto da corrupção. Que na aposentadoria, lhe seja concedido apenas o salário proporcional ao tempo de exercício e não o integral.
Que o juiz criminoso vá para a cadeia se o merecer, como cidadão comum, sem mordomias nem regalias.
Esta é a praxe em todos os sistemas judiciários das nações desenvolvidas.

Prof. Dr. José Jorge Peralta
é Professor da Universidade de São Paulo - USP (Aposentado)

quarta-feira, agosto 3

Casa de Macau

CASA DE MACAU DE SÃO PAULO
Celebra a Solidariedade Lusófona

José JPeralta

Convidado, participei, com Inez, em  31 de julho de 2011, da festa do 22º Aniversário da Casa de Macau, em São Paulo, Interlagos. Situa-se em um amplo e belíssimo recanto, ao lado da Represa Guarapiranga.
Foi a terceira vez que estivemos nesta bela instituição. Ela está sediada em dois amplos casarões contíguos  muito bem equipados e ornados.
1. A Casa de Macau é uma Instituição Sociocultural, formada pelos emigrantes de Macau, sediados em São Paulo e arredores.
A Casa foi fundada em 31 de julho de 1989.
O seu Salão de Festas estava cheio, com mais de 200 pessoas. Gente alegre e participativa. Vieram sócios até do Rio de Janeiro.  Festejaram em clima muito alegre e participativo. Cantaram e dançaram e até brincaram.  Faz bem estar com eles. São gente de nossa gente, com valores muito característicos: um misto de chinês e português, no sangue e na cultura.
Uma aliança viva entre duas grandes culturas, criando uma identidade própria. Um povo miscigenado como os brasileiros.
Os Macauenses cultivam suas raízes portuguesas e chinesas, com muito orgulho. Orgulham-se muito do Brasil, país de adoção. É gente que soma, gente criativa: gente de nossa gente.

2. A Comunidade Macauense aí se reúne para, compartilhar  almoços dominicais e datas festivas, sem muitas formalidades.
O carinho dos macauenses, por Portugal e pelo Brasil, está gravado em sua bandeira: a cor verde-amarelo, o mapa do Brasil e o Escudo Português. Falam bem em português, como em chinês.
Vê-se aqui a tendência, natural do português, à miscigenação sem discriminação.  Assim foi no Brasil, na África, em Macau, em Timor... Assim foi consolidada a primeira globalização da história. Assim foi consolidada a grande aliança  multirracial, pelo sangue e pelas culturas, abrindo caminhos para a prosperidade e paz universal.

3. O clima da Casa de Macau, de São Paulo é muito acolhedor, alegre e comunicativo.
A Casa de Macau teve grande apoio da Fundação Oriente, da Casa de Portugal de São Paulo e de muitas outras pessoas e instituições.
Foi fundada por uma Comissão de pioneiros, ativos e decididos.
A Casa de Macau é o orgulho desses emigrantes, que vieram  para São Paulo, em busca de oportunidades. E as encontraram. Mas é também um orgulho de São Paulo, do Brasil, de Portugal e de Macau. A Lusofonia e também um espaço de oportunidades solidárias.
Em Lisboa, a Fundação Oriente, financiada por Macau, mantém ou apoia grandes instituições culturais e filantrópicas com destaque para o Museu do Oriente às margens do Tejo.
A Casa de Macau é um espaço de solidariedade lusófona, marca que os portugueses semearam por todo o globo: uma grande contribuição ao congraçamento dos povos.

4. O senhor presidente da Casa cobrou maior solidariedade das Instituições Luso-brasileiras, de São Paulo, com a Casa de Macau, em seus eventos.
O fato de Macau ter passado à administração da China, em 1999, em nada mudou, nos macaenses, o orgulho de serem portugueses, que é a sua condição de raiz.
A Casa de Macau é  mais um grande testemunho vivo da Fraternidade Lusófona Mundial. É “coisa nossa”, luso-sino-brasileira-macaense.
Bem haja essa boa gente, dedicada, solidária e de bem com a vida..
Nota: Ilustro esta crônica com algumas fotos que tirei do 22º aniversário. Acrescento um vídeo ilustrativo do Youtube.
José JPeralta



sexta-feira, julho 22

Perfil de Um Empreendedor


FERNANDO NOBRE E O NOVO CIVISMO
- Perfil de um Empreendedor –
José Jorge Peralta

Ponto de Partida - Circunstâncias
Após intervir em diversos debates, na blogosfera, principalmente da imprensa, verifiquei as contradições e total falta de informação e, pior, a desinformação da maioria. Verifiquei também atitudes farisaicas, sobre os assuntos em pauta. Vi que muitos dos debatedores apenas lutavam “contra moinhos de vento”, por uma disseminada desinformação orquestrada, em relação ao senhor Fernando Nobre. Resolvi então, sem negar meu posicionamento apartidário, sair a campo aberto com o presente estudo. Senti falta de sistematização de alguns posicionamentos e procurei dar alguma contribuição ao debate.
Não defendo pessoas; defendo as ideias que elas representam.
O perfil sociopolítico de Nobre é muito rico e instigante. Muito se falará deste homem, pelos valores que ele representa. O país pede que ele não se cale.

Focalizo aqui um dos personagens símbolo das últimas campanhas políticas, marcado pelas polêmicas que levantou, dada a novidade e ousadia de suas propostas, numa perspectiva humanista e desenvolvimentista, a partir de nova via, implícita. Superou tanto quanto pode o marasmo geral com penúria de ideias.
Penso que Nobre é um personagem paradigmático, no cenário político mundial.
Aqui, exponho a minha opinião, e minhas reflexões, de uma ampla perspectiva sociopolítica inovadora.
Este é apenas um ensaio, planejado ao término das eleições e depois reformatado. É um ensaio em construção, pois, hoje, todo o arcabouço de nossa civilização está sendo repensado, depois de tantos golpes oportunistas que recebeu, que provocaram retrocessos lamentáveis. Só a coragem nos levará aos novos tempos sonhados por outras pessoas de boa vontade e de muita sabedoria.

O fechamento das ideias deste ensaio foi encerrado após a histórica entrevista que o senhor Dr. Fernando Nobre fez, a partir de São Paulo, reaparecendo no cenário mundial, após a sua renúncia  à cadeira de conquistou, na Assembleia da República.

I
DINAMISMO DA NOVA POLÍTICA

1.    Há Algo Novo nos Céus do País
Fernando Nobre é a novidade, na Política de Portugal e da Europa, pelas novas ideias e novas bandeiras humanista e político-sociais que levantou. É um personagem paradigmático, no cenário sociopolítico mundial. Conseguiu captar as energias da juventude do país, com sua mensagem de esperança empreendedora, unindo desenvolvimento e humanismo. Falou  alto a todas as classes, fazendo desabrochar uma certa autoestima que vem sendo, há muito degradada por políticas antinacionais, que nos deixa isolados. O mundo, e principalmente a Europa,  está precisando de novos paradigmas, adequados aos novos tempos.
Efetivamente, para sermos ibéricos, europeus, ocidentais e cidadãos do mundo, temos de ter consciência de nossa pátria que nos dá a cidadania, de nossas raízes: a marca de estar no mundo e na vida.
A cidadania portuguesa é muito honrosa e sempre invejável, ao contrário do que apregoam os estrategistas, lacaios do centrismo europeísta, bem pagos. Alguns oportunistas procuram arranhar e apequenar a biografia da própria nação, padronizando todas num mesmo diapasão. Querem anular identidades, como profetas executores do caos consumista. Querem  implantar o pensamento único, anulando as diferenças. Querem as pessoas amoldadas aos novos códigos consumistas, dominados pelos anglo-saxões.  Querem trocar a própria cidadania por um prato de lentilhas... Vêm tudo na perspectiva econômica e matemática e perdem-se, por desconhecerem o essencial da constituição dos povos e das pessoas.

2.    Percalços e Resultados de uma Campanha
Como candidato independente, concorreu  às eleições presidenciais, com novas bandeiras. Conseguiu um honroso terceiro lugar. Concorreu à Assembleia da República, pelo círculo de Lisboa, e foi honrosamente eleito, com previsão de assumir a presidência da Assembleia da República. Seria uma decisão lógica. Alguns companheiros negaram-lhe o apoio necessário. Sua grande façanha: ajudou a dar novo rosto político ao seu país, com derrota do PS e seu nefasto governo.
Então, depois de dez dias de Deputado, sentindo o pouco que poderia fazer, com espanto da nação, demitiu-se, para voltar ao espaço da Fundação AMI, renunciando a todas as mordomias e vantagens de Deputado. Com este gesto, abriu-se espaços para a intriga e para a frustração de muitos, num momento de grande impacto.  
As hienas de sempre, festejaram. Os trambiqueiros tiveram seus cincos minutos de notoriedade. A transparência política  foi para a lata do lixo, mais uma vez.
Não há nada como um dia depois do outro. A roda gigante gira, mas para, na hora certa, para levar novos passageiros. Todos têm a sua hora e a sua vez, se souberem aproveitar a ocasião oportuna.

3.    Democracia, Debate Aberto e Silêncio
Nobre está capitaneando uma nova e promissora via nas políticas europeias: a Via Participativa e Solidária, ou algo semelhante. Sem dúvida, o país precisa mais de um médico humanista e gestor do que de um engenheiro ou economista, embora precise de todos.
Precisamos ver o país como uma realidade plural complexa, e não apenas por uma das suas facetas: a economia e a multiplicação de estradas. Precisa de um olhar multidisciplinar, que atenda às múltiplas necessidades e competências das pessoas e das comunidades.
Em Democracia, o debate faz bem, o silêncio constrange.
É muito bom que as pessoas possam dizer o que quiserem no momento adequado, desde que o façamos com respeito e dignidade. Há muita gente mal informada, por futricas inacreditáveis. É bom que o povo queira dar vasão às suas desilusões, buscando novas esperanças. Buscando uma resposta. A Nação precisa saber dar algumas respostas para as perguntas ainda que seja para informar que ainda não tem respostas.
Neste caso só o silêncio seria constrangedor.

II
A ESPERA DE UMA NOVA PRIMAVERA

4.    Democracia, Espaço de Diálogo
Democracia é o espaço do diálogo e até do confronto.
Diferentemente de alguns políticos e jornalistas, o povo reconhece a honradez e os grandes serviços prestados à humanidade sofredora e carente, pelo senhor Nobre, que não tem nada de que se arrepender. Antes, tem muito de que se honrar. É um homem de coragem, um homem que sabe o que quer. É um empreendedor.
Contra o obscurantismo e as artimanhas, Nobre é um homem da transparência, na política e na ação social.
Um homem dedicado à causa social, diuturnamente, não suportaria as discussões tediosas e manhosas de um Parlamento, enquanto sabe que os excluídos o esperam por toda a parte, na Dinâmica AMI.
Penso que ele, com suas ideias de ética e saneamento do País e querendo alavancar o desenvolvimento e a prosperidade nacional, não caberia numa AR, de tantos interesses particulares e personalistas.
A Nova Primavera que ele poderá representar, talvez ainda não coubesse no atual Parlamento. Este precisa se consolidar, em novos parâmetros, para poder superar certos vícios conjunturais e ajudar a recuperar a autoestima da nação.
Nobre não é um homem perfeito, seria exigir demais. Quem o poderia exigir?! Como ser humano, pode ter falhas de percurso, mas sabe corrigi-las. As pessoas não são personagens  lineares.
É um homem competente  e de princípios, com uma imensa folha de serviços prestados à Comunidade, em nível nacional e internacional.
Nobre é um homem de alto prestígio e de muita credibilidade. É um amante de seu país e um benfeitor da humanidade. É um português universal, um português genuíno. Ninguém será capaz de  mudar a sua biografia.

5.    Convivência com o Paradoxo
Nobre vive e atua num mundo sem fronteiras.
Todos sabemos que alguns políticos têm razões para temer os homens decididos, ousados e honrados, que não compactuam com práticas abusivas contra seu povo. Mas o povo aplaude esses homens honrados,  decididos e ousados, e rejeita os desonestos, oportunistas e perdulários que todos conhecemos, e que tanta inquietação provocam ao abusar dos bens da nação.
Numa democracia, precisamos saber conviver com o paradoxo, com os golpes baixos, com as intrigas, com os conflitos e até com as conspirações. Faz parte da condição humana. Precisamos viver em estado de alerta
O povo precisa ter voz, sem manipulações. Precisa de pessoas em quem possa confiar, e que rareiam a cada dia.

6.    Um Pescador de Águas Claras
Não pode haver questão, honesta ou desonesta, sem resposta, no momento oportuno. 
Só assim poderá ser esclarecido, e saber o que realmente se passa. Em política, o Povo é quem decide. Para todos decidirem bem, todos precisam ser bem esclarecidos. A desinformação produz muitos equívocos e implanta o mal-estar.
O importante é que, para cada ação, haja uma reação, capaz de colocar as ideias em ordem. É assim que as pessoas vão se esclarecendo, e descobrindo que espécie de homens são os que disputam os votos populares.
Esclarecidas, as pessoas saberão aplaudir e se honrar, por terem conhecido um homem que foi capaz de se sacrificar, como ninguém, pelo bem da nação e da humanidade.
As forças centrífugas e centrípetas regem a vida, num giro permanente. Quem pára perece.
III
SURGE UM LÍDER DE CREDIBILIDADE

7.    Um Novo Marco para o Novo Tempo
Nobre saiu do Parlamento, onde tinha espaço restrito, para o lugar onde pode fazer muito mais por todos: Trocou o Parlamento, para servir melhor aos excluídos, na AMI, onde o seu espaço não tem fronteiras.
Todo o bom político deve ser um homem de portas abertas. Falar e fazer abertamente o que pensa, sem subterfúgios.
Ao sentir, no “Chiado”, o entusiasmo da juventude pelo Candidato Nobre, espontaneamente disse: “Nobre poderá vir a ser um grande líder da Restauração da dignidade de seu país”.
Por suas ideias  arrojadas e  sinceras e pela vibração e consenso que provocava na juventude e nas pessoas mais esclarecidas e independentes, Nobre destacou-se, como um homem traz esperança.
Após 37 anos, pós-Revolução dos Cravos, foi a primeira voz forte, capaz de apontar, ao país, os novos rumos que  aquele movimento dilapidou, traindo a esperança do povo, exaurindo a Nação e instituindo o colapso geral do país, na educação,  na saúde,  na agricultura, na pesca, na indústria,  etc, etc,  e até na mente dos jovens. Deixou a nação aturdida, sem ter a quem apelar. Deixou as mentes baralhadas. Jogou irmão contra irmão. Marginalizou os mais velhos e experientes, como inúteis anciãos; perpetuou as mais inomináveis e ridículas agressões aos sábios do país. Desconcertou a nação.
Nobre superou uma certa mediocridade geral, que tomou conta  do país, a partir do Governo de Lisboa. Nobre foi um marco para os Novos Tempos. Apontou para Novos Rumos.

8.    Dar Satisfações aos Eleitores
Nobre fez a diferença, nas duas memoráveis campanhas de que participou. Foi algo como um Cavaleiro da Esperança, para muitos.
Depois de, nas eleições para o legislativo,  ajudar a tirar, do governo de Portugal, uma equipe de pessoas que levaram o País à bancarrota, e deixaram toda a nação em dificuldades inacreditáveis e evitáveis, decidiu-se que Nobre ocuparia as funções de Presidente da AR.
Aí poderia dar prosseguimento ao seu intento de restaurar a dignidade no governo da República.
 A partir do momento em que seus parceiros de Parlamento deixaram de cumprir o compromisso assumido, e lhe fecharam o caminho, para a Presidência do Parlamento, o senhor Fernando Nobre foi impedido, por alguns de seus próprios companheiros de continuar a sua missão, num posto à sua altura.
A partir deste fato, muito pouco mais poderia fazer. Renunciou, por coerência, à sua cadeira no Parlamento sem ressentimento contra a Casa de Leis.
Preferiu servir melhor a seu povo, na Fundação AMI, onde bem sabe, e todos sabem, seria mais útil.
Seguiu a lógica de sua trajetória. Mas não renunciou à confiança que a nação nele depositou. O discurso que iniciou não se encerrou. Nobre será sempre uma voz respeitável, em todo o território nacional. A voz da transparência, contra o obscurantismo gerencial, de muitos nas últimas décadas.
Nobre é e será sempre um homem de braços dados com o povo e com toda a Nação. Embora radicado em Portugal, sua atuação vai muito além das fronteiras de seu país.

9.    Um Ícone Inovador
Nobre vai se consolidando como um dos mais fortes ícones da Restauração Plena da Soberania Nacional. A credibilidade  que granjeou, por sua honestidade ousada,  poderá mantê-lo como o fiel da balança da política nacional, entre forças em conflito, se souber manter, com serenidade, uma relação coerente com o público.
Seu legado já é histórico: ajudou a colocar, no governo, algumas das pessoas mais capazes de levar o país a um melhor destino.
No entanto Nobre teria muito mais a fazer, no governo do país, se o deixassem. Deixemos o rio correr. Ele segue para o mar.

Todos sabemos que Nobre cativou a simpatia do país. Sabemos também que as pessoas são responsáveis por aquilo que cativam. Então Fernando Nobre precisa dar ao povo as razões de sua renúncia que a tantos frustrou, para que uma atitude positiva não seja  vista como negativa.

10. Homem Talhado para Grandes Realizações
Depois de uma disputa Vitoriosa, Nobre voltou ao seu meio preferido, onde é ainda mais requisitado, fazendo trabalho humanitário, em favor de pessoas carentes, cuidando da saúde, da alimentação, da educação e do meio ambiente de gente digna mas esquecida, e dando suas aulas na Universidade, como sempre fez.
Quando se fecha uma porta a um homem leal, abrem-se muitas outras. As águas do rio, apesar das barragens, continuam a correr para o mar. Os homens poderão retardá-las, mas elas seguirão o seu curso.
Nobre não fugiu do trabalho. Apenas tomou um decisão de acordo com sua consciência cívica: voltou ao lugar onde pode fazer mais bem à humanidade. Voltou à Fundação AMI, de onde nunca saiu. É a sua obra prima. Mas o país sabe que ele está talhado para mais abrangentes batalhas.

11.  Um Homem e um Político Diferente
Logo, Portugal compreenderá melhor a genialidade da personalidade do humano e dos méritos do médico, do político e do humanista, que é Nobre. Este homem sempre ocupará um lugar de honra, no coração dos portugueses sérios, conscientes e responsáveis, de onde nunca saiu.
Nobre cativou o que há de melhor  em seu país. Sua missão continua.
As forças legítimas da Nação precisam se unir, numa frente única, pela recuperação da sanidade no país, reequilibrando salários exorbitantes, sem produtividade, cativando todos pelo bem comum.
 Sem querer, Nobre deu uma grande lição de desprendimento ao seu País e ao Mundo.
Nobre é um homem diferente dessa casta de políticos que estamos acostumados a ouvir diariamente, com raras e honrosas exceções. É só por isso que a imprensa não consegue entender as atitudes decididas que toma, na hora certa. Ele segue novos parâmetros  de lealdade a que muitos  não estão mais acostumados.

Nobre não precisa do Governo, para realizar seus sonhos, mas o Governo e o País precisam muito dele para traçar Novos Rumos, numa Democracia participativa, que estimule a prosperidade da Nação, dentro dos princípios que a regem, sem sobressaltos.
Nobre quer ver a Nação novamente livre e próspera e toda a gente respeitada, em sua dignidade  e cumprindo seus deveres cívicos e tendo seus direitos respeitados.
É algo a que a nação não está acostumada, há aproximadamente 50 anos. É coisa nova, mas segue os rumos  clássicos da Nação Portuguesa.
Nobre soube captar os grandes anseios do subconsciente coletivo da nação. Fala a linguagem da Nação.

IV
NOVA POLÍTICA - NOVO CIVISMO

12.  Credenciais de um Homem Empreendedor
Com suas decisões corajosas, Nobre credenciou-se para servir ainda mais ao seu país. É um homem da mais alta credibilidade e confiabilidade. É desse padrão de gente que Portugal mais precisará para mostrar os novos caminhos a seguir. Ao menos para mostrar que há caminhos...
Com as últimas atitudes que tomou, Nobre credencia-se para ser visto pelo Povo Português, como um homem de mais altos empreendimentos. Passa a ser visto como uma das mais  promissoras reservas do país.
  Quando todo o nosso povo se der conta do potencial deste homem, ele poderá ser mais ouvido, não só na AMI, mas na imprensa falada e escrita. A isto o creditam suas atitudes mais recentes e também a sua ação humanitária, suas ideias transformadoras, e a forma de tratar o bem público, sem gastos perdulários, a serviço de todos, e da real prosperidade nacional.

13.  Novo Projeto para a Nação
Os acontecimentos recentes, em que o senhor Nobre foi agente e também paciente, foram fatos cruciais que lhe deram a experiência que lhe faltava, nos confrontos democráticos, com todos os percalços brutos que os caracterizam, dado o conflito de interesses.
Com tudo isto, o senhor Nobre estará ainda mais amadurecido, para saber conviver com os confrontos e os paradoxos da política, do desenvolvimento e da cultura,  em nosso tempo.  Foi uma grande experiência, num campo minado, a que não estava acostumado. Foi capaz de manter a calma, e saiu-se muito bem.

Nobre deverá prosseguir. Ele conquistou muitos  aliados, para o Novo Projeto da Nação, que esperam a oportunidade para se manifestarem.
Todos sabemos que hoje, mais do que nunca, os governos precisam de pessoas fortes, honestas, versáteis e ágeis, capazes de pensar o mundo e a vida, numa perspectiva ampla e em dimensões nacionais e internacionais.
No momento, Nobre é um dos homens de que o país precisa, onde quer que ele atue.

14.    A Nova Via Participativa
Há anos, o país vem sendo governado e dominado por políticos
atrelados a economistas e matemáticos, que fazem da economia  o bem maior, bafejados e dominados por modelos europeus, de inspiração economicista. Prognostica-se um desenvolvimento capenga., por não ser centrado nos seres humanos e na vida.
Deu nos desmandos e na corrupção que deu. Alguns aprenderam que o melhor do capitalismo é  levar vantagem pessoal, a qualquer preço. A ética foi então descartada.
A nova via, que vai sendo formatada, recupera, com visão realista, os valores humanistas e éticos, a par dos valores econômicos. Há aqui uma visão holística da sociedade.
A nova via pensa nos valores sociais e no bem-estar das pessoas, a par dos valores econômicos, garantindo a prosperidade solidária, para todos que, com dedicação e competência, a procurarem. Quer um mundo de oportunidades para todos, com autoestima, sem excluídos. Todo o desenvolvimento a serviço da prosperidade e do bem-estar da nação e da autoconsciência de cada um.
A Via do Desenvolvimento Participativo e Solidário, exige investimentos produtivos na Educação, na saúde, na preservação do meio ambiente, e no entretenimento, com trabalho para todos, por uma sociedade participativa e próspera, com qualidade de vida.
Deverá ser dado destaque à educação e à saúde, cuidando da recuperação plena de toda a economia, no setor primário, secundário e terciário, retomando o desenvolvimento nacional e recuperando o tempo perdido, nas últimas décadas.
A Solidariedade do Mundo Lusófono, sediado nos quatro cantos do mundo, será um dos focos de sua atuação.
 O desenvolvimento da  ciência e da tecnologia deverão ter destaque, paralelo a todo projeto desenvolvimentista,  integrado e global.
[Texto em Construção]