sexta-feira, novembro 20

A farsa 8

A FARSA DOS CRAVOS
E O BRILHO DAS ROSAS
8. DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA NACIONAL

Num dia destes, visitando a Torre de Belém,
aí vi, sentado no chão, olhos cegos, olhando o indefinido...
Pensei rever o Velho do Restelo,
que vociferava, com uma voz rouca e cansada.
Da sua longa arenga só guardei
algumas palavras, que de longe escutei.
(...) No tempo de Salazar não acontecia
essa farra desconcertada, essa vã cobiça...

Não tinha essas promessas atrapalhadas,
de um novo céu e de uma nova terra
com muita ilusão fastidiosa... para obscurecer a mente e a razão!
Tinha também algumas trapalhadas,
que não deixaram saudades... próprias da humana fraqueza!
Sua marca foi a força do caráter, a honestidade e a dedicação!
O respeito ao povo e o amor incondicional à nação!

Tinha comida, trabalho e bem-estar,
com segurança e liberdade para quase todos.
Vivíamos num “céu” não prometido e não sabíamos.
Mas tinha também alguns pecadilhos...que incomodavam.
É que nada é perfeito!

SALAZAR SERVIDOR

Senhores compatriotas,
Salazar não é Portugal. Foi apenas seu Servidor.
Deixem o homem em paz, por favor!
O bem que fez e os paradigmas que nos legou,
perdurarão para sempre
quer queiramos quer não!
no coração da nação.
Não há força que o apague.
Os erros que cometeu seguem
O processo de compensação: Dever / Haver,
ao qual todos nos sujeitamos.

No Poder, enquanto ele pode, foi paradigma de dignidade.
Nunca prometeu o que não poderia dar.
Não foi um mistificador... como os que o sucederam...
Os governos passam, ficam os paradigmas.
A nação segue seu destino, que os traidores perturbam
[VOLTA]

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