RECONVENÇÃO
EM DEFESA DA LUSOFONIA
( Réplica às agressões do senhor RM, a propósito do meu texto “Guerra contra a Lusofonia”. E do texto “Ataque à Lusofonia)
J. Jorge Peralta
I – ATAQUE DESVAIRADO
1. A Lusofonia é um modo de viver e conviver na vida e no mundo.
Podemos refutar ou contestar ideias, mas não devemos ofender pessoas. Isto apequena o ofensor.
Nenhuma agressão substitui uma investigação honesta dos argumentos.
Ao sair destes limites, o meu interlocutor desconversou e entrou por uma via de alto risco.
Perdeu-se. Não refutou um único argumento. Seu texto nada respondeu. Saiu do foco. Fugiu da raia.
Argumentos combatem-se com argumentos, não com pilhérias?
Pelas normas do Google e, em geral, da Internet, ofensas pessoais são vetadas na Web, por serem atos anti-sociais. As pessoas que adotam tais atitudes são expelidas da rede.
O senhor “iberófono” jamais entenderá o que é a Lusofonia. Nem lhe interessa.
Não tem sangue psicológico lusófono. Há uma infinidade de lusófonos, não genéticos, mas psicológicos, que amam de paixão a Lusofonia. Ele colocou-se à margem.
Quem não respeita a nossa língua não é bem-vindo em nosso meio.
Nossa Língua é nosso patrimônio básico.
Ideias se combatem com ideias.
Numa leitura minimamente atenta, vê-se claramente que o texto de seu ataque não se refere a mim, em sua réplica, que nem “réplica” é. Nada do que disse, nem suas injúrias gratuitas tem algo a ver com o meu texto “Guerra aberta contra a Lusofonia”, ou contra projeto geolingua(clique). Nada. Apenas desconversa. Sai do foco.
2. Prezo muito o país que me viu nascer e viu nascer também os meus ancestrais há centenas e talvez milhares de anos.
Vivo há mais de 50 anos radicado no Brasil, o grande pólo propulsor da Lusofonia.
Pelas janelas do Brasil e de Portugal, observo atentamente o desenvolvimento do “Mundo Lusófono”. Vivo nele, com muito gosto. Amo o mundo da Lusofonia, com toda a sua diversidade e com todos os seus tesouros, com todo o seu colorido, nos cinco continentes...
A Lusofonia é plural como o Universo... Tem a Diversidade, na Unidade.
A Lusofonia é uma só: em Portugal, no Brasil, em Angola, em Moçambique, em Cabo Verde, na Guiné Bissau, em São Tomé e Príncipe e Timor Leste, e nos incontáveis falantes lusófonos, espalhados, pelos quatro cantos do mundo.
A Lusofonia é um Patrimônio da Humanidade. É intocável.
Os Lusófonos têm presença destacada, também nas áreas específicas da espanofonia...
Os espanófonos também têm presença marcante nos espaços lusófonos. Mas não nos confundimos. Apenas convivemos e muito bem, apesar dos golpistas...
Assim, ocorre com os anglófonos, os francófonos, etc, etc.
Hoje o mundo é cosmopolita, numa cidade grande, em qualquer parte do mundo, num raio de menos de mil metros , podemos ouvir até dez das línguas mais faladas do mundo, a qualquer hora...
A Pátria Lusófona está, onde está um lusofalante. Os lusófonos compartilham a vida com os anglófonos, os francófonos, os espanófonos, e com muitos mais, nos quatro cantos do mundo e convivem muito bem. Por que alguém quer perturbar essa harmonia?! Esta convivência?!
3. No meu texto (Guerra Aberta Contra a Lusofonia - Clique para ler) comentei e contestei o referido projeto por considerá-lo descabido, agressivo e divisionista.
É uma proposta indefensável. Disse e provei.
Embora tal projeto não tenha foros de credibilidade científica ou política, optei por contestá-lo, por estar num contexto maior, de tentativas de avanço da espanofonia, sobre a lusofonia. Além disso, exibe alguns apoios comprometedores...que precisam ser advertidos.
Acho que nunca se deve subestimar o inimigo. Por isso reagi com veemência, na defesa da Lusofonia.
Sou um homem de opinião, dentro dos meus conhecimentos e das minhas razões e experiências. Sou combativo e frontal. Tenho limites, lógico. Tenho compromisso com a verdade.
Ajo por princípios claros e publicados.
Não uso meios termos. Não monto arapucas. Não sou marqueteiro.
Discuto ideias e procuro respeitar às pessoas, ainda quando delas discordo.
Nunca falo sem fundamento. Quando não sei, calo-me. Ou falo por hipóteses...
Se está nos horizontes de minha especialização científica e filosófica, então vou pesquisar para me informar. Procuro não ofender as pessoas.
Zelo pelos meus títulos, sim, mas zelo mais por minhas competências e responsabilidades. Não costumo ser omisso. Zelo pela verdade com responsabilidade.
Dei aulas desta matéria por mais de 30 anos, em nível universitário.
De fato ainda não sabe o que é Lusofonia e nem quer saber. É assunto a ser descartado no seu projeto capenga, claudicante e de certa ingenuidade aparente. Só aparente...
Afigura-se como uma armação cujos apoios desconheço. Mas não passará...
Sejamos claros: o homem inventou três trapaças ou arapucas marqueteiras:
- geolíngua é um caixote para alijar a língua portuguesa, em nome de sua “excelência’,
- iberofonia seria máscara para ele impor a língua castelhana em Portugal, como 1.ª língua,
- bilinguísmo dos lusófonos seria a mentira para dizer que os lusófonos já falam (?!) espanhol (?!).
São três arapucas: três baixarias insustentáveis e intoleráveis.
5. Não vou dar palanque a um tema deste naipe. Vou apenas devolver as pedras que me jogou, ao lugar de onde nunca deveriam ter saído.
Jogar tais pedras foi muito desonroso a quem as jogou, revelando seu caráter e sua ética, talvez inconsistentes. Não é comum ver desmandos tão escancarados.
Parece-me que o meu texto, sem querer, fez com que alguém perdesse a cabeça e revelasse a sua decadente falta de conteúdo.
Eu não ataquei ninguém. Apenas defendi a Lusofonia, como algo efetivamente sagrado e intocável, para 260 milhões de lusofalantes.
A Lusofonia é intocável, como é intocável a francofonia, a anglofonia, a italofonia e a espanofonia, e até a galegofonia, a catalanofonia, a bascofonia, etc, etc.
A pessoa não soube refutar um único dos meus argumentos. Apenas despistou, atacando-me pessoalmente, com injúrias, calúnias e ofensas. Ver: [Ataque à Lusofonia](clique). Estas, aliás, não me atingiram. Retornaram para o emissor, por falta de antagonista. Não refuto pessoas, refuto ideias.
Vejo que atingi, em cheio, o cerne do insustentável projeto iberófono, que logo desmoronou, descontrolou e desnorteou o seu autor.
Senhor mascarado, guarde o que vou dizer:
a) Língua Portuguesa será sempre Língua Portuguesa, com muita honra até daqui a 2.000 anos, enquanto o mundo for mundo. Jamais será a sua geolíngua.
b) A Iberofonia não é nada. A Espanha continuará a falar castelhano, como a 1ª ou 2ª língua, mas castelhano.
c) Os falantes da Língua Portuguesa falam e sempre falarão a Língua Portuguesa. Não falam o castelhano. Nunca falaram. Podem falar o inglês, ou o francês, ou o espanhol, ou o italiano como 2ª língua, aprendendo-a.
O resto é nada. É mentira. É arapuca.
Gente séria não pode acreditar em suas asneiras*
Ao meu interlocutor sugiro:
Não precisava se descontrolar como adolescente indefeso. Certamente a pessoa tem outras qualidades. Deixe o espaço, onde se perdeu se quiser. Siga outro caminho. Não desperdice os seus talentos. Esse mar, onde quis pescar, está protegido...
Deixe os Lusófonos em paz. Não fale de assunto que você não entende. Deixe de brincadeiras de mau gosto. Afinal, o mundo não é feito de otários...
Como nada do que o meu interlocutor escreveu se refere ao que eu escrevi, devolvo suas frases à origem, de onde nunca deveriam ter saído. As injúrias entre “aspas” são de sua autoria. Não injurio; apenas devolvo, ipsis literis.
Veja o teor do ataque em:
II - AS PEDRAS VOLTAM AO ALFORGE
UM ATAQUE BUMERANGUE
7. (Nesta parte, as frases entre “aspas”ou marcadas com asterisco (*) são do autor da proposta contestada). Aqui retomo o comentário do senhor RM, passo a passo:
Caro senhor RM,
7.1 O senhor RM olhou-se no espelho, ao falar de “uma imaginação doentia”* que é revelada, em sua reação doentia, ao texto que divulguei.
Não sei de seus sucessos na área de marketing, ao vender seus produtos. Refiro-me a sua pseudo-réplica à minha contestação. Até porque não há réplica...
Em todas as afrontas que o senhor sacou, gratuitamente contra a minha pessoa, foi a si que ofendeu. Todas as suas afrontas foram caindo sobre a sua cabeça:
7.2 O senhor RM comprovou que “não investiga nada, não cita fontes e nem entra em contato”*, com quem de direito. É fato.
Suas afirmações são vazias, gratuitas, infantis. Parece briga de adolescente que perdeu a cabeça e por isso perdeu a razão... E sente-se desarmado...
7.3 O senhor RM achou mais fácil dizer um “monte de asneiras”*, na Internet, como se fosse um grande defensor... e entendido em questões de Língua portuguesa, ou se tivesse uma grama sequer de peso de autoridade, em questões de Política das Línguas, de Relações Internacionais ou de soberania dos povos...
7.4 Tudo o que o meu interlocutor fala de geolíngua ou de iberofonia não tem base científica, nem política* e nem sociológica... É argumento para enganar os incautos, apressados ou descuidados.
Em Portugal, talvez 20% dos Lusófonos podem lhe dar crédito, por serem, como o ele, simples espanófonos ou até “iberófilos”*, não sei se por ignorância ou por desinformação, ou por traição... Nos demais espaços lusófonos é inexpressiva a existência de espanófilos. Não percebe que ofende a maioria absoluta?! Os iberófonos talvez sejam apenas ilusionofilos.
7.5 O senhor RM também se olhava no espelho, ao dizer, descontrolado e desvairado, a si mesmo:
“Aconselho-o a consultar um profissional, especialista em detectar o nível de psicopatia, que possa haver em certos seres humanos, que não respeitam pessoas de bem...” * (?!!)
7.6 Quanto aos Defensores da Língua Portuguesa, fique tranquilo, pois não sou “o maior defensor da Língua Portuguesa, do mundo...”*, como o senhor sugere... Dedico-me a outros temas. Sou apenas um dos cultores, defensores desta língua magnífica, uma das mais belas, versáteis e ricas línguas do mundo. Pena que nem todos ou até, poucos dos Lusofalantes saibam disto. Mas é fato incontestável, por muitos atestado.
De fato, a Língua Portuguesa sempre teve e sempre terá, por toda a parte, uma plêiade imensa de grandes defensores e grandes cultores. Eu sou apenas um deles. Não fazemos comparações. Cada um faz sua parte.
É impressionante o carinho dos brasileiros pela Língua Portuguesa, o mesmo se diga dos angolanos, dos moçambicanos, e de todos os demais povos lusófonos. A meu ver superaram muito os portugueses...
7.7 Quanto ao senhor RM dizer que quero “impor a Lusofonia, doa a quem doer, custe o que custar”*, quero informa-lhe:
Ninguém precisa impor a Lusofonia. Ela já existe há séculos, espalhada pelo mundo todo, nos países lusófonos e não-lusófonos.
Por toda a parte é cultivada, amada e respeitada. Não se preocupe.
Mas aqui o senhor RM revelou seu viés autêntico: ele é radicalmente e definitivamente contra a Lusofonia.
Soube que até em Moçambique ele já andou atacando a Lusofonia e querendo impor a iberofonia (??!!!). Que desplante!!! Deixou claro que é espanófilo e lusófobo. (tenho informação por escrito).
7.8 Quanto a sua iberofonia*, esqueça-a. Ela não interessa à Lusofonia. Só interessa à Espanofonia. Deve então ser rejeitada como algo absurdo... que de fato é.
Os espanhóis não são otários para acreditar em conversa fiada...
Repito: a iberofonia é uma ficção que só interessa a Espanha. Não tem chance.
Lembre-se que a Lusofonia é um Universo de 260 milhões de falantes. É um universo respeitável. Nem imperador seria capaz ou suficientemente louco para querer fazer esquecer a Lusofonia. Impossível. Nem em ficção.
A Língua não obedece a imperadores, nem a presidentes. Ela está na mente dos povos.
Não entendo como um aventureiro possa querer tocar em algo que não conhece. Que o meu interlocutor entende das Ciências da Linguagem?! Pelo que escreve, não entende nada.
7.9 Quanto a alguém querer “saber a verdadeira dimensão da Iberofonia”* quero reiterar-lhe que a iberofonia não tem dimensão nenhuma...
A iberofonia não existe. É mera ficção. Iberofonia é uma palavra vazia...
Iberofonia é a zebra do “jogo de bicho”. Não existe lá esse bicho.
- O que existe na Ibéria é a Língua Portuguesa, a Língua Castelhana, a Língua Galega, a Língua Catalã, a Língua Basca, a Língua Aragonesa, a Língua Asturiana, a Língua Extremenha, a Língua Aranesa, etc.
Em Portugal existe uma língua. Na Espanha existem ao menos oito línguas.
Portugal tem uma condição mais privilegiada. Tem mais unidade.
Quem só pensa em bu$iness talvez pen$a em ganhar muito dinheiro com o jogo da iberofonia.
7.11 Finalmente está patente que o meu interlocutor se olhava no espelho ao encerrar sua inglória e gratuita agressão.
De si mesmo ele fala, ao aconselhar as pessoas, que dispensam seus destemperados conselhos:
“Sejam curiosos e não se deixem levar por pessoas doentes que manipulam palavras falsas, ditam o que pensam e não apresentam fontes, nem provas, além de deturpar e falsear escritos, fora de contexto”. Este é o retrato falado do senhor RM.
Onde estão os “escritos de contexto”. Engraçado, na é?
III – A VERDADE É BRUTA
8. FINALMENTE REVIDO:
DESAFIO o meu interlocutor “iberófono” a um “debate público”*, desde que o mesmo apresente previamente provas de base linguística do que ele chama iberofonia e apresente, claramente, o que ele entende por geolíngua e qual o valor e finalidades específicas, a necessidade e a oportunidade de tal designação para a Língua Portuguesa. Que explique a que seria reduzida a Língua Portuguesa (esperanto?!) e o que seria feito com a Lusofonia. Que responda, por escrito, e cientificamente a todas as minhas contestações da série “Potência Lusófona”. (Poderei lhe enviar um roteiro de questões). Que tais informações sejam dadas por escrito e tenham um parecer, avalizado por especialistas doutores renomados de Linguística e Semiótica de Universidades Públicas Brasileiras, por mim escolhidos.
Que o senhor geolinguólogo venha munido de provas e não de “retórica barata”*, não fundamentada cientificamente. Que não venha querer fazer marketing barato, pois não me prestarei a esse papel decadente.
9. Quanto à União dos Iberófonos que o senhor convocou, plagiando a minha frase, não será possível... Não há ninguém que possa ouvi-lo ou atendê-lo pois não há um único iberófono no mundo.
Ficção não tem voz, nem rosto. Ou talvez tenha, se for em mentes “doentias”*...
10. Quanto ao fanatismo, está claro que o senhor é um fanático* “iberófono”, por prezar o que não existe.
A Lusofonia existe e com muita honra. Não precisa de fanáticos. Só é enganado quem quer... A Iberofonia talvez precise de fanáticos, pois não é real e nem é sustentável, como ficção.
Na Ibéria existem pelo menos 10 (dez) línguas, todas respeitáveis. Entre as 10, ninguém viu, jamais, a iberofonia.
11. Falta apenas responder o primeiro desaforo de seu comentário azedo e neurótico ao meu texto:
Diz o senhor, sem provar nada:
É MENTIRA
A resposta a este tópico do seu decadente texto de pseudo-réplica está no texto: “A Grande Mentira” (Clique)
O senhor precisaria provar também que o autor daquele texto-réplica tem de fato, “uma imaginação doentia”, ou se é mais uma afirmação espelha do autor da agressão.
Para saber mais sobre a Lusofonia consulte:
Consulte também a bibliografia que está referida no final do estudo:
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