quinta-feira, setembro 3

PORTUGAL, GALIZA E A LUSOFONIA
A SOBERANIA EM XEQUE?

II
CONSPIRAÇÃO X CONFRATERNIZAÇÃO



3. O assunto aqui, neste ensaio, é a questão Portugal, Galiza e a Lusofonia e a questão dos integracionistas, que trabalham a hipótese (??) da integração da Galiza, com o Norte de Portugal. (Ou o inverso?!)
Entre Portugal e Galiza sempre houve um carinho fraterno. Temos substratos idênticos. Até linguisticamente temos um universo comum. Há um respeito recíproco entre muita gente de Portugal e da Galiza. É sabido que a Espanha não gosta dessas ligações, desses laços. É pena, mas a história é para ser considerada...
Alguém, (de boa fé) pensa que a Espanha está dormindo, e não está. Está tramando...
Anexar Portugal?! É um sonho que não deixa dormir “Madri” há 850 anos. Agora fazem campanha aberta pelas ruas de Lisboa, em nome das “liberdades” democráticas... depois de impor ao país uma dívida gigantesca e proibitiva, em padrões inaceitáveis!
Advirto: os conspiradores estão a postos e já se manifestam às claras.
A Espanha sempre atuou como ave de rapina, pelo mundo a fora. É só consultar a história.
Ave de rapina, mesmo parada, no ar, está tramando à distância.
Madri está com os olhos cobiçosos voltados para Portugal, há 850 anos.
Toda a gente já os ouviu. Alguns consideram a conspiração contra o país um direito democrático (?!). Um benefício (??!) para um país, previamente falido por seus comparsas...
Mas o Presidente não jurou defender Portugal e a Constituição?

Estou fazendo esta intervenção, por sentir que não me posso calar. Não posso me omitir.
A hora está preparada; os políticos já deixaram o país à míngua, quase exangue, afogado em dívidas. Também extinguiram seu suporte internacional e a consciência de muitos, por uma propaganda silenciosa e manhosa.

Quem sabe como a Espanha tratou o País Basco e a Catalunha, e trata a Galiza, Olivença, etc, etc, nada estranha. Ave de rapina fere sem limites. E a nossa Olivença (
http://novaaguia.blogspot.com/2009/10/gibraltar-e-olivenca-vidas-paralelas.html ), raptada em todos os sentidos...
A verdadeira e leal relação de Portugal tem de ser com o Brasil, nosso amigo e irmão.
Com Espanha, só relações culturais, em termos que não permitam nos asfixiar, como é a aspiração secreta de alguns, moldes de “conspiração”.
Voltamos a este tema no final deste ensaio.

4. Considero que a Espanha, Galiza e Portugal devem continuar se tratando como irmãos, mas sem um querer usurpar a herança do outro; sem um querer assaltar a casa do outro. “Amizade” tem limites..., mas com respeito à identidade de cada nação, incluindo País Basco e a Catalunha.
Quem semeia ventos colhe tempestades, avisa o povo.
Portugal quer bom relacionamento com os irmãos históricos galegos. Mas respeita os direitos da Espanha. Rejeita veementemente as artimanhas do “inimigo histórico”
Em contrapartida exige reciprocidade: Que a Espanha respeite, integralmente, o direito à auto-determinação e soberania plena de Portugal, sem ingerências, sejam quais forem.
A Espanha nunca se deu bem quando atacou Portugal. Também não se dará bem agora. É preciso conhecer a história. Para defender a sua terra, e a sua liberdade, um português vale por dez... Como sempre, Portugal não ataca irmãos. É uma fera na defensiva.

Aqui fazemos gestões de ideias, visando provocar reações, em quem está “posto em sossego”. Os portugueses precisam vencer uma certa letargia que os algema.
Os portugueses precisam vencer o “Complexo de Vira-Lata”, no conceito que lhe impôs o nosso Nelson Rodrigues.
Portugal precisa de uma aliança especial, mas com o Brasil, seu aliado natural.


5. É bem conhecida a minha atitude basilar: Busco harmonia dos paradoxos, sem tomar partido em relação a pessoas ou instituições. Não faço política partidária. Sou um homem de ideias. Sou um pensador. Não sou mais político do que o mínimo que se espera de um cidadão consciente, que defende a consciência das pessoas, como caminho para a paz e a prosperidade.
A segunda parte, a decisão prática, cabe a outros.
Em qualquer hipótese, nunca assumirei o papel de cúmplice, por minhas omissões. É deste assunto grave e urgente que trato aqui, como uma discreta e despretensiosa contribuição ao debate.

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