quinta-feira, setembro 3

Galiza6


PORTUGAL, GALIZA E A LUSOFONIA
A SOBERANIA EM XEQUE

VI
RESPEITO A AUTO DETERMINAÇÃO DOS POVOS
Galiza: Nem submetê-la nem submeter-se.


16. O “reintegracionismo” Portugal - Galiza é uma balela: um novo Cavalo de Tróia à Lusofonia. É um sonho insólito, que a Espanha jamais admitirá, a não ser como parte verbal de intenções manhosas... Este é um sonho inútil e extemporâneo.

O “reintegracionismo”?! Nem em sonhos! É pura artimanha bem conhecida. Vamos deixar de sonhar, como os otários, seduzidos como o macho da libélula! Isto é canhão sem pólvora!

Por Tratados, bem claros, a Espanha comprometeu-se a devolver territórios de Portugal que nos usurpou. Quando os devolverá?! Quem acredita em palavras, de quem não cumprem tratados assinados?

Por outro lado, Portugal não tem direito de pretender que seja leal o discurso de adesão da Galiza à Lusofonia. É pura estratégia de mercado.


17. A adesão da Galiza ao mundo lusófono seria bem-vinda, se acertada em termos claros, leais e mútuos. Mas o que é lealdade?! Quais os interesses em jogo.

Sem dúvida, a Galiza é território lusófono, naturalmente. O problema é questão política. Os próprios galegos estão sendo enganados e instrumentalizados.

Tudo balelas e discurso para boi dormir. A Galiza não quer ser Portugal?! Ou quer antes que Portugal seja Galiza = Espanha?! É jogo de 850 anos. Pior: na Galiza, nem todos querem a mesma coisa. Há que ser claro e focado

Alguém está fazendo o jogo com cartas mascaradas.

Não é sem razões políticas, que os espanhóis consideram o galego como dialeto do castelhano(?!) Cientificamente o galego é, sim, um dialeto do Português, o que ainda é impreciso, dado que o galego e o português estão no mesmo tronco, como variantes: são duas faces da mesma língua: poderíamos dizer: o “Português da Galiza”, como dizemos “Português do Brasil”.

Alguém já ligou o pisca-alerta?! Ninguém Viu?!
Os conspiradores desligaram o alarme?!

Ao ler certas manifestações sobre este assunto, sinto apreensão pela falta de visão estratégica e falta de realismo político. Parecem textos de povos primitivos ... inexperientes...

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