quarta-feira, outubro 28

UNIÃO LUSÓFONA

FEDERAÇÃO BRASIL-PORTUGAL

Uma Proposta a ser Considerada
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J. Jorge Peralta

Nota Introdutória:


.......1. Portugal está se transformando em um campo de testes preocupantes, que abalam os alicerces, a alma, a credibilidade e a auto-estima da nação. Ao lado de pessoas que levam a sério, há alguns formadores de opinião tentando impor ideias esdrúxulas.
.......Aqui temos em mente a ideia obtusa de integrar Portugal à Espanha. Há já um rolo compressor acionado. Já se fazem enquetes num e noutro país, etc, etc.
.......A proposta é impensável. Redundaria na desintegração de Portugal e seus quase novecentos anos de história.
.......Seria um patricídio. Querem leiloar o País?! Valor: 30 dinheiros?! Judas está em ação?! Não há negociação possível neste nível, com nosso inimigo histórico...
.......É dessa questão e seus feitos que falo nesta proposta.
.......Aqui proponho, contracenando, com certo sabor de provocação. É uma proposta talvez viável, em outras condições e com outro espírito. Pressuponho que há já algo se articulando, ao menos no subconsciente das pessoas.
.......No entanto, ainda me pergunto se Portugal precisa de fato de tais alianças. Nunca vi a Grécia propor nada similar. Os gregos prezam muito sua identidade e sua cultura. Nós também prezamos a nossa. Por isto, este assunto nos desperta grande interesse, embora nos incomode. Repetir o discurso impossível dos tempos de D. Fernando ?! do Cardeal D. Henrique?! No pré e pós D. João IV?! Etc... É cinismo demais!... Alguém tem o desplante de um discurso repetido e sempre rejeitado há 850 anos?! É muita falta de criatividade!
.......A grande lição da história. As fronteiras entre Portugal e Espanha são intocáveis. Vamos ser criativos! Há outras soluções para suprir o isolamento insustentável, nos tempos modernos, nosso rumo é o mesmo traçado há 600 anos no universo lusófono, iniciado com a expansão ultramarina. O jogo está em curso. Ninguém pode se omitir.

I
QUEM QUER RAPTAR A HISTÓRIA?


.......2. Os países, como as empresas, vão se unindo, para serem mais fortes e mais competitivos. Unem-se para ter mais prosperidade e dar bem-estar ao seu povo, com vantagens mútuas. Que se acautelem para que tudo não redunde em desvantagens de nenhum dos parceiros.

.......Também Portugal, precisa firmar uma forte aliança, com alguma nação amiga e confiável.
.......Essa nação não é certamente, nem a Inglaterra e nem a Espanha. Esta não quer a aliança que tanto propaga, mas subjugação. A história é ou não é mestra da vida?! Então consultemos a história!
.......Antes da União dos países, é preciso que as “almas das nações” combinem sua vitalidade.
.......Alguém pensa em matar, primeiro, a alma de uma das nações?! Não passarão!
.......A Indonésia, ao invadir Timor Leste, fez de tudo para matar a alma da nova nação. Não conseguiu porque o povo resistiu. Castela quer ser nossa Indonésia?! Vã ironia! Traição entre irmãos?!

.......A aliança firme, natural e duradoura, de Portugal, seria com o Brasil.
.......Há alianças que somam e multiplicam. Esta seria uma delas. A outra apenas diminuiria...

.......3. D. João VI, na capital do Brasil, em 16/12/1815, elevou o Estado do Brasil à categoria de Reino Soberano. Teve o primeiro grande gesto profético, de unir Portugal e Brasil, dois Reinos, com dois pólos fortes, dois Estados. Criou então o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
.......A capital do novo Reino Unido foi o Rio de Janeiro, onde estava sediada a corte, o centro do Poder.
.......Esta já era a estratégia engendrada pelo sábio e célebre pregador, educador e estrategista, Pe. Antônio Vieira, ao tempo de D. João IV, o Restaurador, no século XVII (1640).

.......Neste momento, de grandes articulações, entre nações amigas e confiáveis, está na hora de sair, da surdina dos nos quatro cantos do mundo implantado: salões, uma nova e grande articulação, entre Portugal e Brasil, estabelecendo a união dos dois povos soberanos, agora Federados. Está na hora de começar a restabelecer o “Reino Portugal-Brasil, mesmo sendo Repúblicas, o que não faz diferença.

[CONTINUA]

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