sexta-feira, novembro 20

A farsa 1


A FARSA DOS
CRAVOS VERMELHOS
E O BRILHO DAS ROSAS




J. Jorge Peralta




“Pena não ter sido verdade!!”
(Dezoito Poemas e um Enredo)








 1. GERAÇÃO ATURDIDA
FALCATRUAS DE ABRIL


Alegria, alegria, eterna alegria...
Foi a promessa impossível
que nos fizeram, no 25 de Abril.
Adocicaram a pílula,
e o Povo acreditou!!!
Acreditou num Conto de Fadas!
Bem poderia ter sido verdade!

Muitas promessas tentadoras:
Alegria, prosperidade e bem-estar,
com riqueza e progresso,
sem muito trabalhar.
Sem trabalhar?!
Isto só podia ser uma cilada!!
Mas o povo acreditou!...

Dominada a opinião pública,
foram pondo em prática o intento macabro:
Acabaram com a agricultura e com a pesca,
e deixaram o povo iludido,
ganhando parcas pensões,
sem precisar trabalhar (?!).

Submeteram-se à União Européia,
sem os direitos de seu povo defender...
Diante dos gaviões,
Fizeram papel de inertes espantalhos!
Negociadores vendidos, lacaios, atrapalhados (?!)
Tristes estrangeiros apátridas...
Heróis de papel amarrotado...
O que fizeram foi crime de lesa-pátria!
Mas que tipo de gente é essa?!

E o povo acreditou, em Conto de Fadas!...
É esse o povo que nunca viu centavo,
que não fosse mérito próprio, honrado,
ganho honestamente, com trabalho suado.
O que se via era algo inusitado, sinistro...
Mas ... Como puderam acreditar em tal trapalhada?!

As terras agricultáveis,
que produziam alimentos para a nação,
viram-se abandonadas...
A agricultura, riqueza da nação, foi sucateada!
O povo ficou dependente de importação;
e vivendo de pensão (?!).

Os barcos de pesca, apodrecendo no cais,
proibidos de pescar...
e os pescadores em casa,
vivendo de pensão, como gente imprestável (!!).

Assim nos roubaram nossa alegria congênita!
e nosso bem-esta
r.


[VOLTA]

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