segunda-feira, janeiro 21

Organização dos Povos Ibéricos

ORGANIZAÇÃO DOS POVOS IBÉRICOS - OPI

J. Jorge Peralta
Membros: Portugueses, Castelhanos, Galegos, Catalãos, Aragoneses, Araneses, Extremenhos, Bascos, Asturianos, etc.



1. Hoje as pessoas e as nações aprenderam, por experiência e na própria pele, que “quem não é organizado é tutelado”. Este é o preço do mundo globalizado.  Mas sempre foi assim...
Todos se organizam para progredir e para se defenderem dos inimigos predadores. Aliás, já era assim desde os tempos dos  humanos primitivos e no tempo dos primatas.
Terêncio desenvolve bem este tema no livro  “De Natura Rerum”.

2. Vejamos alguns tópicos dos sistema das macro-organizações básicas atuais:
·        Nas Américas temos: a OEA, a UNASUL, o MERCOSUL, o NAFTA, etc.
·        Na Europa temos U.E., etc.
·        No Mundo da  Lusofonia temos a CPLP.
·        No mundo das Civilizações Ibéricas temos a Cimeira dos Países Ibéricos. (Europeus e Americanos).
·        Na África temos diversas organizações, assim como no Oriente.
·        Organização Global: Organização das Nações Unidas – ONU, UNESCO, etc.

3. Considero que está faltando uma organização, no universo europeu, ao lado das já existentes:
A ORGANIZAÇÃO DOS POVOS IBÉRICOS – OPI.
Esta organização, a OPI, funcionaria de modo independente  dos dois países que se constituíram na Ibéria: Portugal e Espanha, pela ordem. Portugal é o país mais antigo. Vem do século XII. A Espanha organizou-se três séculos depois.
Esta proposta não tem nada a ver, nem por hipótese, com a impensável União Ibérica, resultante da presumível e anômala “anexação” e subjugação arbitrária de Portugal à Espanha. Esta hipótese fica descartada in limine, por  inaceitável. Não tem espaço na pauta. É divisionista e antidemocrática.
Os povos da Ibéria, plenamente caracterizados e distintos, em relação aos demais, são:
- os Portugueses (Lusitanos), os Castelhanos, os Galegos, os Catalãos, os Aragoneses, Araneses, Extremenhos, Bascos, Asturianos, etc. Cada um tem direito ao seu espaço, democraticamente, nos países em que se integram.

4. Na ORGANIZAÇÃO DOS POVOS IBÉRICOS, cada povo estaria representado, defendendo os próprios interesses, em harmonia com os demais,  buscando o bem comum a todos. A OPI funcionaria totalmente independente dos governos de Lisboa ou de Madrid, que seriam solidários  e representados, na OPI. Seriam instâncias complementares.
A soberania linguística, cultural seria respeitada para cada um dos povos. Os acordos de cooperação mútua e de parcerias seriam respeitados pelos governos de Lisboa e de Madrid, desde que cada povo tivesse representação legítima dos próprios povos, e não pusesse em risco a segurança do país, como um todo.

5. Caberia a uma comissão legítima, de todos os povos ibéricos, começar a estabelecer  as normas, os critérios, os parâmetros, os paradigmas, e as finalidades desta nova organização, sem as costumeiras intromissões autoritárias do poder central  dos países em que se integram e sob a supervisão da ONU e da UE.
Talvez precisemos rever o mapa da Ibéria, para preservar o direito dos povos e a prosperidade e o respeito às especificidades de cada um, dentro de normas internacionais que não redundem em mais tiranias e enfraquecimentos de alguns
A OPI nestes moldes, poderia ser uma força cívico-cultural de alta projeção.
Na América do Sul seria estruturada a organização dos Povos Sulamericanos de Língua Castelhana – OPAC mais o Brasil, de Língua Portuguesa,  para agir na Cimeira Ibérica.
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[Texto em construção]


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