segunda-feira, janeiro 21

Língua, poder e soberania

LINGUA, PODER E SOBERANIA
Ainda a  Guerra Contra a Lusofonia

J. Jorge Peralta

[A propósito da reação agressiva ao meu texto: Guerra Aberta Contra a Lusofonia]

I – DEFESA INTRANSIGENTE DE UM PATRIMÔNIO

1. A língua nacional, através da qual se veicula a cultura e a vida, é o maior patrimônio de um povo. Língua é poder, é soberania, é liberdade de cada  povo ter e viver a própria, aprender a conviver vida e a traçar o próprio destino...  Cada povo zela pela sua língua, por sua língua materna. A nossa língua deve sempre ser cultivada e defendida. Nossa língua é a nossa segunda mãe.
            A Língua Portuguesa é um patrimônio incomparável de Portugal, do Brasil, de Angola, de Moçambique e de todos os oito países que a adotam como própria. É patrimônio intocável, de todos quantos a falam nos quatro cantos do mundo, na diáspora lusófona.
A Língua Portuguesa é o instrumento de pensar, sentir e expressar sua visão do mundo e da vida dos lusófonos; é o meio mais versátil e eficaz de comunicação de mais de 260 milhões de falantes do mundo.
É a terceira Língua mais falada no Ocidente.
A Língua Portuguesa é patrimônio imaterial coletivo de todos quantos a falam.
Cultivo e defendo a LUSOFONIA, em nome próprio e do Movimento “Pacto Lusófono Mundial” – PLM (clique)

2. Na nossa civilização, a Língua Portuguesa é um veículo fantástico de Poder e convivência humana. Cumpre seu papel, democraticamente, a par das demais línguas naturais, do Ocidente e do Oriente, cada uma em seu espaço humano e cultural.

O documento que contesto é de base anti-democrática. Presta um lamentável desserviço aos direitos humanos, aos cânones básicos da democracia, de convivência saudável e aos direitos inalienáveis das nações; trata levianamente questões sérias, embora camufladas. Serve, a um autoritarismo que se dissemina, sutil. Alia-se a uma mentalidade colonialista superada e capenga; nega o pluralismo essencial na convivência moderna e os princípios  da multipolaridade, na organização das nações. Fere frontalmente a Declaração Universal dos Direitos Humanos, etc. É um delírio...
 Efetivamente, os países lusófonos , consciente e naturalmente, preparam-se para serem um dos pólos de articulação do mundo moderno, lado a lado com outros, num mundo que se quer multipolar.  É um direito seu organizarem-se. É também um dever. É questão de sobrevivência e de prosperidade, num mundo competitivo. Queremos caminhar, lado a lado, com os outros blocos, num mundo que se quer multipolar.
É espantoso ver alguém tentando opor-se a este projeto natural, de organização  de um novo pólo sócio-político, econômico e cultural dos povos Lusófonos (?!).
Dentro de poucos anos, os povos lusófonos formarão efetivamente um promissor e próspero pólo capaz de contribuir para uma vida melhor, num mundo melhor.
Se Portugal não for capaz de incrementar  e apoiar este grande projeto lusófono, o Brasil, Angola, Moçambique e outras nações lusofalantes o farão. (Esta hipótese é incomoda, pois fere a unidade. Portugal não poderá se omitir).
Após se organizar e estruturar, o pólo dos povos lusófonos pode e deve fazer alianças com outros pólos, inclusive com o pólo espanófono, de igual para igual.
Mas esta é outra equação, democrática, respeitadora dos direitos dos povos.

3. Alguém pensar em relegar  nossa  língua a segundo plano, no próprio espaço da lusofonia, dando lugar a uma obtusa e impossível iberofonia, de mentirinha, (ele quer dizer espanofonia...), só pode ser pretensão de algum aloprado desinformado, ou mal intencionado, ou um trapaceiro que não sabe o que diz.  Ou quer jogar areia na engrenagem. ..Até porque iberofonia não existe, nunca existiu e nunca existirá... É uma típica proposta fascista...
Dizer isso em Lisboa... é inacreditável. Ninguém reage?! É muita  leniência !! Ou é omissão?!
Atacar a Lusofonia, em nome de uma farsa de Iberofonia, não tem nada a ver. O descarte implícito da Lusofonia é crime de lesa-pátria.
Observe-se que o cidadão que “desdenha” da lusofonia, psicologicamente não tem DNA Lusófono. DNA lusófono é um estado de espírito.
Na vida aprendemos que  não é conveniente subestimar os nossos inimigos ... Então vamos fazer a nossa parte.
Tudo pela lusofonia, sem tréguas suicidas e sem se  descuidar.

4. Este é um resumo das ideias  o que escrevi, com outras palavras, nos textos: “Guerra Aberta Contra a Lusofonia” (clique) e “Lusofonia, o Diálogo Possível” (clique). Aí contestei e  denunciei a proposta arisca e impossível da geolíngua. (que apaga e substitui o nome da Língua Portuguesa).
Releia os textos,  por favor. Releia também as agressões em:
Releia também o ataque desaforado do autor da proposta,  contestada, por ser nefasta à Lusofonia e a Língua Portuguesa. Isto é fato. Confira.
Como no escorpião, o veneno está na cauda.
Rejeição total e sem clemência à ideia da geolingua (?!) Rejeição ao cutelo enfeitado e ao autoritarismo dos pigmeus e de todos os demais.
Verifique, leitor, com atenção: o senhor RM usa a estratégia da Raposa, na fábula “A Raposa, o Corvo e o Queijo”. Elogia os dotes do corvo para pegar o queijo e consegue...

Esclareço que não escrevo para contestar pessoas. Não me interessa isto. Escrevo para divulgar, realçar ou questionar ou contestar ideias.
Esta é a minha praia: o mundo das ideias e o seu compromisso com a solidariedade e a prosperidade dos povos, com destaque especial para os povos lusófonos.
Para conhecer o projeto geolíngua leia:

II – UM ATREVIMENTO ARDILOSO E INTOLERÁVEL

5. O autor da proposta geolingua, sem apreciar um só de meus argumentos, saiu em campo atirando e gritando: “É tudo MENTIRA”. Sim, acho que é tudo mentira: não o que eu disse, mas o que ele disse, no seu  débil e pretensioso  projeto (?!) contra  a Lusofonia.
Para entender um pouco da alma da Lusofonia e da Língua Portuguesa leia o livro que publiquei, em  2.000, pela editora Eurobrás:
LUSOFONIA, NOSSA PÁTRIA LINGUÍSTICA”. Está disponível na Web: no www.portaldalusofonia.com.br/lusofonianossapatrialinguistica.pdf (clique)

6. Acho que falei o óbvio,  em termos científicos, políticos e culturais, nos textos de  que o senhor RM desdenha . Assim mesmo, o autor, desta absurda proposta saiu atirando para todos os lados, injuriando e difamando. Injuriando a Lusofonia...
Esta foi a mais triste e sádica cena, que já vi perto de mim, nas minhas sete dezenas de anos.
O homem não refutou um só dos argumentos! Certamente não entendeu o que eu escrevi (!!!). Não leu e saiu atirando, sem controle. Certamente sentiu-se perdido... A mim não ofendeu... Até porque sou um simples soldado a serviço voluntário da Lusofonia, que está muito acima de qualquer um de nós.

Não foi a mim que o senhor RM quis atirar. O alvo desse homem é a Lusofonia. Aliás, ele  parece que não  pode nem ouvir falar este nome (Lusofonia). Pensa que pode extingui-lo. O atrevimento parece ter chegado às raias da neurose e do desespero... após a contestação democrática...

Senhores,
Nós não somos contra a espanofonia. Antes, respeitâmo-la. Por que alguém quer combater a lusofonia?! Que interesses defende?! A reciprocidade é a lei da convivência.
Combater a Lusofonia, com artimanhas, dentro da própria lusofonia, é um desplante intolerável...
Aliás o meu interlocutor já fala de “fora” da Lusofonia, que não quer que exista...
Querer trocá-la pela espanofonia é afrontoso...

7. Eu, pessoalmente, não me senti atingido por uma só palavra, deste desaforado texto de RM. Apenas cumpri o meu dever para com o meu povo e  a humanidade. Lutar pela Lusofonia é lutar por um mundo  melhor.

Quanto a dar alguma resposta às agressões descontroladas do senhor RM, considerei, de início, que a melhor resposta seria o silêncio. A base do que teria a dizer está nos textos publicados. Cientificamente são argumentos  incontestáveis. É saber de domínio público.
Reitero tudo o que disse. Leia:

8. No entanto, pensando melhor, ao reler o texto de RM, notei que para responder à pseudo-réplica, bastaria trocar os vetores do que ele falou e estaria dada a resposta, deixando o diálogo em aberto.  Devolvendo-lhe as pedras que atirou, as mesmas ficam  no lugar certo. Pedra por pedra.

Ele precisa me dizer o que é MENTIRA de tudo quanto eu escrevi, ponto por ponto.
Para atender aos meus leitores, não poderia deixar de me  posicionar ante as agressões à minha contestação.
Minha resposta está no texto: “A GRANDE MENTIRA – O Código Estratégico da Pseudo-Iberofonia”.”.
Para saber mais leia:

9. Organizações pró-lusofonia
·        O Movimento Pacto Lusófono Mundial – PLM, que aqui represento, atua desde 1998. Sente-se na obrigação de não silenciar. O PLM iniciou com o nome “Instituto Superior de Lusofonia”.
Há muitas outras organizações trabalhando, com objetivos idênticos, para abrir caminhos e atalhos que reúnam todos os lusófonos do mundo, numa sociedade mais solidária e próspera, com bem-estar para todos.
·        Destaque especial merecem o MIL – Movimento Internacional Lusófono (clique), e o Portugal Club (clique), com uma atuação intensa no mundo da comunicação e articulação de ideias e debates.
·        Por toda a lusofonia, espalhada pelos quatro cantos do mundo, há inúmeras organizações trabalhando intensamente, em prol da União e Prosperidade dos Povos Lusófonos do Mundo.
·        Entre todas as organizações destaca-se a CPLP – Comunidade dos Povos de Língua Portuguesa (clique),  e o Instituto Camões (clique), por serem instituições oficiais.
·        Destacamos também os Elos Clubes (clique), destinados  intensamente à convivência lusófona.

Todos sabemos que:
“Quem não é organizado é tutelado”
Pois a Lusofonia está muito bem organizada, numa grande Rede Mundial.

Nota: caso o senhor MR possa provar que fui incorreto ou injusto em alguma das apreciações ao seu projeto, favor comprovar sua posição para que eu possa reconsiderar e me corrigir, se for necessário.

Para ler a RECONVENÇÃO, EM DEFESA DA LUSOFONIA: Réplica às agressões do senhor RM (clique)
Para entender a Réplica, leia a série “Potência da Lusofonia”:
Leia mais,  na série “Potência Lusófona”








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