III - PORTUGAL RETOMA SEU RUMO HISTÓRICO
6. Portugal deverá reassumir a plena soberania do país, com algumas providências.
- É preciso rever as cotas de produção de nossa agricultura, de nossa pesca e de nossa indústria, entre os parceiros da U.E.
- Portugal precisa recuperar muito da soberania produtiva que perdeu, gratuitamente (?!), na mesa de negociações da CEE, em condições de debilitado.
- Ao entrar na CEE, Portugal cedeu, à Espanha e a outros países, muitos milhares e talvez milhões de empregos, optando por um comodismo obtuso que o empobreceu; esquecemo-nos de que só o trabalho constrói. Submeteu-se a um populismo vazio que o asfixiou.
- A CEE sucateou a agricultura, a pesca e a indústria do País, semeando insegurança e desassossego.
Tudo isso pede um revisão séria e justa...
Um fato eloquente: antes do 25 de Abril, o país importava apenas 20% dos seus alimentos; após o 25 de Abril, hoje, importa 80% do alimento que consome (?!).
O tempo não retorna. O Salazarismo caiu, porque tinha de cair. Estava superado. A rotatividade é próprio das forças dialéticas que regem a história. Os governos que se desgastam têm de cair, mas não a Nação. O movimento de 25 de Abril trouxe resultados que nem sempre atenderam aos grandes interesses da nação e a degradaram, em alguns setores, pelas contradições que se implantaram.
Após a queda do “Salazarismo”, Portugal foi entregue a algumas mãos, civicamente inaptas.
Os valores máximos da nação foram lançados em vala comum, com todo o entulho autoritário. Os novos “donos do poder” não souberam distinguir o joio do trigo, e se perderam. Comprometeram o futuro do país. Com outros parâmetros, outros entulhos autoritários foram acumulados. Quando serão descartados? Muita gente “revolucionária” procurou mais os bens da nação do que o bem de seu país.
Está na hora de Portugal retomar, em suas mãos, o rumo de seu destino, com firmeza, com serenidade, sensatez, austeridade e ousadia.
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