República ou Monarquia?
Essencial é a Promoção do Bem Geral da Nação
J. Jorge Peralta
Complementando as ideias que desenvolvi no estudo “Restaurar Portugal”, chegaram-me em mãos alguns hinos que rememoram a Restauração de Portugal, de 1640, que passo adiante.
Quando falo de Restaurar Portugal, penso: a Restauração deve ser um processo contínuo: Restaurar a dignidade da Nação, do povo, de nossa gente; restaurar ideais e ideias matriciais que regem seus destinos. Penso na restauração da alma lusa que fez deste país uma entidade singular suigêneres, com uma mensagem muito especial para o mundo, que poucos ainda sabem ler... No entanto, é sabido que alguns sempre forcejaram e forcejam por impedir a concretização plena dos ideais que sustentam o vigor deste país e impedir que se expandam. As grandes mensagens da nação estão gravadas em granito para a eternidade. Precisamos saber ler e decifrar esses textos.
Penso naquelas ideias que produziram pessoas e feitos monumentais como D. Afonso Henriques, D. Dinis, D. João I, Nuno Álvares Pereira, D. João II, Vasco da Gama, Afonso de Albuquerque, Camões, Pe. Manoel da Nóbrega, Pe. Antônio Vieira, Antero de Quental, D. João IV, Raposo Tavares, Pedro Teixeira, Fernando Pessoa e tantos mais.
Não penso em regime político. No entanto, não tenho nada contra uma Monarquia Democrática que pode trazer muitas vantagens à Nação, como de fato já trouxe. Respeito e sigo as regras da República, em que vivo, conhecendo-lhe os feitos e também as mazelas. Como cidadão livre rejeito todo o tipo de injustiça, ainda que camuflada.
Dizer que uma Monarquia é cara, por sustentar a corte, é não conhecer quanto custa ao povo sustentar um Regime Republicano, com despesas arquimilionárias para garantir o apoio a quem detém o poder. Já observaram os salários de alguns “altos” funcionários de empresas estatais?!
Não podemos desconhecer que a monarquia sofreu forte e implacável campanha difamatória e de intrigas que precisam ser desmascarada e esclarecidas com transparência. Enganar o povo é crime. Difamar quem fez bem à nação, como se classifica?! Discriminação preconceituosa é crime.
Enquanto cientista da linguagem humana, atenho-me a princípios, sem preconceitos.
Como cidadão responsável, avalio os princípios, pelo seu compromisso claro com a ética, com a honestidade, com a educação, com a prosperidade das pessoas e da nação; pelo respeito à dignidade humana e à pluralidade de opiniões; pela promoção da paz e o respeito às especificidades da cultura nacional e à convivência pacífica e produtiva, com todos os povos, com base na justiça, na solidariedade, no respeito à natureza e na promoção do bem-comum. Observo a coerência entre os princípios e a prática como critério de credibilidade das instituições.
Como tenho ideias plurais, ideias não discriminatórias e sem preconceitos, com todo o respeito, num país democrático e naturalmente plural, sem discriminações, resolvi levar aos amigos, eventualmente interessados, alguns dos hinos, disponíveis no You Tube.
Não esqueçamos nunca que a Monarquia comandou Portugal, por 780 anos, e o Brasil por quase 400 anos; como é a República o regime que governa Portugal há 100 anos e o Brasil há mais de 121 anos. Tanto Monarquia como República são regimes respeitáveis que devem ser olhados sem preconceitos. Mas são diferentes...
Lembremos que a Monarquia teve muitos méritos enquanto durou. Também teve deméritos, como tudo o que é humano. Não podemos fechar os olhos para a nossa história que, globalmente falando, muito honra o país.
Hoje não há regimes fechados. Os princípios éticos, de apreensão da pluralidade, da diferença e da transparência democrática e administrativa são exigências comuns a todos os Regimes Políticos que têm como objetivo promover o bem geral da nação.
Pensar em Restaurar Portugal , obriga-nos a pensar de modo sistêmico. A ideia de Restauração deveria trazer consigo um impulso contínuo, em diversos níveis e em diversas direções, chamando a atenção para que promovamos melhorias contínuas, em nosso modo de ser e de agir pelo bem-comum. É um momento para reflexão. Os fatos da história valem pelos paradigmas que estimulam a dignidade humana.
Para ler mais, clique:
- “Restaurar Portugal”
- “Monarquia e Visibilidade no Brasil”
- “Lusofonia, Lusitanidade e Universalidade”
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