sábado, abril 16

Civilização Traída

CIVILIZAÇÃO ATURDIDA - I
- Paradoxos da Vida -
José Jorge Peralta

I
O MUNDO NA GANGORRA

1. As dificuldades pelas quais passam muitos países, na atualidade, não são apenas problemas localizados. São também a resultante de atitudes programadas, a longo prazo, por instituições diversas que tentam dominar  os Estados e as pessoas, sob a conivência subserviente de alguns. As salamandras e as cassandras estão por toda a parte; as omissões, o medo e a mediocridade também. Alguns apenas querem levar vantagens, nesse simulacro de cassino global, que elegeu a economia como seu valor máximo e vai esquecendo os valores humanistas.
Nesta reflexão, limito-me sumariamente, apenas às grandes articulações mundiais dos últimos 50 (cincoenta) anos, no plano político, econômico,  cultural e humanístico. Um novo Código Mundial de interação humana vai sendo implantado, sorrateiramente, enquanto o Código Humanista vai sendo descartado, em silêncio....
Escrevo esta reflexão para propor elementos pelos quais as pessoas poderão tentar saber se os abalos pelos quais passa a nossa civilização ocidental, são normais da condição humana, ou se há uma traição geral instaurada. Cada um tire a sua conclusão.
Queremos entender o mundo  em que vivemos, sentindo  o seu verso e o reverso; com sua lógica e seus paradoxos; com olhares múltiplos...
Este texto é  um esboço inicial, em processo de construção.

2. Neste momento defrontam-se o Código Consumista, de índole egocentrista, e o Código Humanista, altruísta e solidário.
Não podemos continuar a ser manipulados, inconscientemente, por estas forças paradoxais, sem termos consciência do que se passa. Elas  interferem, em toda a nossa vida, sem sabermos para onde estamos sendo levados, como objetos inconscientes das forças que nos impelem.
Somos “orientados” pela imensa parafernália dos fantásticos meios de comunicação, em princípio, democráticos, à disposição de todos (?!)
Quanta vidas são ceifadas anualmente, nos últimos 50 anos, em guerras formais, entre grandes conglomerados ou entre grupos rivais?

3. O nosso mundo Ocidental precisa de uma eminentíssima revisão, para superar as incertezas e recuperar a dignidade e a liberdade, a paz e a prosperidade.
O maior inimigo da justiça e da liberdade é o medo que leva à omissão de muitos.
São poucos os que regem o mundo, como marionete, mas são competentes e ágeis. São poucos mas sagazes e persistentes, sem ética e sem limites, agindo em diversos estratos sociais internacionais. Suas armas são desleais e às vezes letais. Mas ainda há espaços de liberdade e de luz que precisamos cultivar e sempre preservar.
Precisamos redescobrir nossa identidade humana, com seus valores essenciais, com dignidade e honra, justiça e equidade, solidariedade e altruísmo. Quem não pensa é tutelado, julgando-se livre...

Não podemos enfrentar tão forte  arsenal,  com nosso olhar complacente  e com nossa omissão. A lei é clara: para cada ação uma reação adequada.
Não podemos cruzar os braços, como se a questão não nos diga respeito.
Não há lugar para os quatro macacos: “Não vejo, não ouço, não falo e não faço”...Omitir-se é subjugar-se.

 4. Está em curso, fragmentada e sorrateira, a Terceira Guerra Mundial, com nova estratégia, ainda mais sórdida que a segunda e a primeira, sem que ninguém a entenda como tal. Ante um mundo atônito e comodista, que não  se dispõe a reagir, a luta se instala,  em todas as dimensões das organizações sociais, e na vida  interpessoal.
Que interesses se movem nessa nova orquestração? A quem interessa? O objetivo é o pensamento único, no consumismo desenfreado? Ou há algo mais?
As trincheiras e os baluartes de nossa civilização são os princípios  sólidos que a alimentam, fortalecem e propagam. Destruídas essas trincheiras, na manha ou  na violência, nossa civilização se abala; perde os alicerces e se enfraquece.
Para muitos, a dignidade, a honra  são conceitos ultrapassados, fora de lugar; a liberdade, a solidariedade e a paz são ainda palavras usuais, com sentidos alterados e utilitários, para enganar os incautos.
A questão é complexa. Precisamos equacioná-la, com cautela.

5. As sociedades modernas, anteriormente posicionadas entre os eixos conflituosos EUA-RÚSSIA, nos tempos de guerra fria, na segunda metade do século XX, legaram-nos o vírus  de grande tensão conflituosa, que se  alastra por todo o planeta. Há lutas entre países, entre cidades, entre pessoas e entre ideologias, em macro e micro dimensão.
Conflitos sempre existiram; são congênitos à condição humana. Mudou a máquina que os impulsiona, sem limites, com uma voracidade espantosa. E mudou muito mais, na percepção ou nas consciências das pessoas.
Que seres humanos, forma a nossa educação ocidental? Queremos formar a pessoa integral, ou robôs?!

II
CONFRONTO DE VALORES E PRINCÍPIOS

6. A tensão bipolar, EUA-Rússia, desfez-se, mas não acabou. Permaneceram suas sequelas ameaçadoras e desagregadoras. Deixaram o mundo em permanente convulsão. O patrimônio material e econômico tornou-se o centro privilegiado das atenções, com a derrocada dos valores morais e humanistas, da ética, da honra e da dignidade. Estes ficaram relegados a segundo plano, em muitos grupos sociais. Até os valores espiritualistas, muitas vezes se degradam, na falta de uma formação mais profunda e holística, ou se confrontam em lutas por um poder banal, às vezes brutal.
O planeta todo é um imenso campo de batalha. O Mestre já adiantou: “Não vim trazer paz mas a espada”. É uma ordem contra a omissão e o medo.
As tensões da guerra fria deslocaram-se das relações internacionais e contaminaram as  relações pessoais, interpessoais e intergrupais. Semearam a cizânia e a consequente incerteza, aliada  da ganância de muitos. Produziram a insegurança e a violência, que se propagam como praga.
Neste mundo incerto, matam-se muito mais pessoas, com palavras ferinas, com maledicência, com artigos de jornal ou com sentenças de tribunais, do que no gatilho dos bandidos, no trânsito caótico ou nas guerras insensatas. Tudo isto se passa, ante o olhar complacente do farisaísmo legal.
As Agências de Notícias selecionam e enfocam as ocorrências do modo que  lhes interessa, para dirigir a consciência das “massas” e a todos controlar.

7. Em vez de bombas atômicas, usam-se outras “bombas” mais destruidoras, mais eficientes e letais: Histórias em quadrinhos, que passam na televisão, o dia inteiro, para crianças e adolescentes; outros programas de televisão, rádio e games de computador, filmes e até canções e notícias.
Fazem da morte e da trambicagem, ocorrências triviais; fazem da vida um valor descartável, ocasional. Fazem dos bens materiais o único ideal.
Cria-se o conceito de guerra deletéria, sem limites, em nome da liberdade de comunicação. É a supremacia do mercado sobre a vida.
É doutrinação explícita em massa. Essas são as armas e trincheiras mais mortíferas e eficazes. São capazes de pulverizar os princípios humanísticos e éticos multisseculares que garantem a força matricial propulsora de nossa civilização e da dignidade humana, que, entretanto, carregam em seu bojo forças deletérias, selvagens, desumanas.
Diante de tais forças deletérias dos meios de comunicação, a assistência bate palmas para o bandido e vaia o  justo humilhado...

III
OS ARAUTOS DOS NOVOS TEMPOS

8. As Grandes Resoluções da ONU/UNESCO, sobre Direitos Humanos e outros complementares, assim como os memoráveis documentos da Igreja, sobre a Justiça, a Dignidade e a Fraternidade humana, são letras mortas, ou enfraquecidas, diante da avalanche dos programas de comunicação em massa, que atingem muitos milhões de pessoas, por segundo, durante as 24 horas do dia. Esta inversão de valores é facilitada pela impotência e a incompetência dos pais e das famílias, para coibir tão graves invasões dos nossos lares, que  dizem serem invioláveis. Mas não são mais...  As  pessoas responsáveis continuam em silêncio cúmplice!! A omissão é o refúgio  dos fracos e dos néscios.
Os modernos meios de comunicação são uma força estupenda, em todos os extratos sociais, para o Bem ou para o Mal.
Uma imagem vale mais do que milhões de palavras... Ponto para os mídia
A família perdeu quase toda a autoridade sobre seus filhos, com trágicas consequências. As famílias vivem atônitas, sem saída (?!). Nosso tempo não distingue liberdade de libertinagem e de opressão mascarada.
A omissão e o comodismo de muitos levou a essa situação periclitante. As pessoas têm medo ou preguiça de pensar. Não querem ser incomodadas.

9.  Assim o inimigo vai implodindo dez mil anos de história e conquistas, ferindo a civilização, mas garantindo a sobrevida do consumo descontrolado. A volta da barbárie... vai produzindo  montanhas de lixo tóxico..., eletrônico ou moral.
Sem disso nos apercebermos, vivemos numa condição de “guerra” planetária. É a eterna luta do bem contra o mal e do humanismo contra a  ganância deletéria dos chacais.

Mas apesar das aparências pouco alentadoras, bem sabemos que “não há mal que não se acabe, nem bem que sempre dure”.  Se assim é, não podemos desistir. Precisamos persistir.
Precisamos saber encontrar a saída. Ela existe.
Cada um faça a sua parte. Ninguém se omita.
Precisamos preparar os arautos dos novos tempos. Mas não sejam babacas. Qual será a nova mensagem, capaz de articular e de superar tantos paradoxos?!

10. A Ética Protestante e o Espírito Capitalista, de que muitos falam, está revelando as suas contradições mais deletérias e anti-humanistas.
O predomínio da economia, traz algum bem-estar e mais desequilíbrios e frustrações. A felicidade, em  vez de estar  mais perto, está mais longe.
Defrontam-se, em nossas vidas, o novo Código Mundial, de índole consumista e o Código Humanista, altruísta, incrementado pela  ONU (?) e pela Igreja e por outras instituições dignas e conscientes.
O caminho da solução poderá passar pelo encontro entre todas as religiões sérias e de boa vontade, onde cada um terá algo a oferecer pela universal fraternidade, num ponto matricial de intersecção.

CIVILIZAÇÃO ATURDIDA – II
- Paradoxos da Vida - 

IV
A BARBÁRIE OU GUERRA A PRINCÍPIOS?

11. Acreditamos que a luta  pela sobrevivência e as dificuldade e desafios da vida, fazem parte da condição humana. No entanto as lutas grupais são acirradas, cada vez mais, na complexidade mundial. Vence quem enfrenta os desafios, com brio e saber. Mas a equação não é tão simples assim.

Ninguém está contente com o que tem e quer o que de outro puder tirar.
Mas trabalhar de sol a sol, talvez passando sede e fome, poucos toleram. Levantar cedo, trabalhar, estudar, amealhar cultura, compartilhar vivências na comunidade, solidariamente, altruísmo, a muitos aborrece. O egocentrismo a muitos aniquila.
 A ganância é como o fogo: sempre quer mais. Sempre foi assim.
A mentira, para muitos, é válida, desde que traga vantagens. Alguns, repetindo muitas mentiras, pensam que estas se transmutam em verdade e se desiludem e frustram... A mentira é sempre mentira; não adianta adoçar a pílula! A verdade é sempre verdade, ainda que amordaçada ou vencida por sentenças jurídicas falseadas.
É a guerra suja implantada. 
É uma guerra de malvadeza, por pseudo ou reais direitos pessoais, grupais ou nacionais, armada até em alguns tribunais. Uma guerra econômica, com trapaças milionárias e outras mazelas, como a maledicência e a injúria institucionalizadas.

12. Para sair da enrascada, é só se dispor a trabalhar e ir a luta, como pessoas capazes e não parasitas. Quem foi enganado busque se esclarecer. Não se deixe passar por otário. Sem dedicação e trabalho não há bem-estar
Há uma “guerra suja” da barbárie, que somente poderá ser contida, com a restauração de um humanismo sadio, que restabeleça a dignidade, a justiça, o respeito, a honra e a equidade e o espírito de empreendedorismo, em cada célula da humanidade.
Precisamos aprender, uma vez por todas, sem medo e sem covardia: tudo o que é organização humana precisa estar sempre em estado de renovação, como o dia e as estações do ano. Nada pode se petrificar, sob pena de se inviabilizar. Precisa estar em estado de Restauração permanente, para não cair na imobilidade estéril. Precisamos sempre trabalhar e estudar.
No cristianismo, Pedro significa “pedra”, solidez, mas não petrificação.

13. O epicentro da crise, ao menos na Europa, está na miragem divulgada de que é possível viver bem sem trabalhar, à custa de subvenções e empréstimos que mais tarde precisam ser pagos. Não podemos nos enganar e nos iludir.

Muitos reclamam por suas condições precárias... Mas na Escola, na Faculdade, em vez de estudarem para fortalecer ideias e o poder de criatividade, dedicação e responsabilidade competente privilegiaram a diversão, os folguedos, com sobra e água fresca, e a conquista do Diploma. Este, sem  o correspondente saber, é apenas um pedaço de papel descartável.
O Diplomado, sem saberes, sem competências e sem habilidades e sem espírito de cooperação, convivência e dedicação, não vale nada. É pessoa descartável. Foram enganados por uma Academia sem compromisso, talvez omissa.
Criamos uma geração enrascada e perdida que procura mordomias e sinecuras, que já estão tomadas. Só vence quem refizer seu percurso e for à luta; quem arregaçar as mangas e for trabalhar com compromisso de produzir e de recuperar a consciência humana. Quem só procura facilidades já está  derrotado...




V
A VOLÚVEL CONDIÇÃO HUMANA


14. Em todas as profissões, ao lado de muita gente competente e séria, há os desonestos, corruptos e os chacais. Este é o nosso mundo real. Precisamos nos acostumar... Na vida nada é fácil, mas traz compensações para os capazes.
É uma guerra política para atacar rivais que têm de se defender, pelo direito de decidir com liberdade. Querem açambarcar o comando local ou extorquir países, até então soberanos, e subjugá-los. É a disputa institucionalizada.
Vivemos em estado de guerra de interesses e de rapinagem, contra os bens culturais, psíquicos e materiais, ou contra a honra alheia. A guerra é uma constante, na espécie humana. Quem não souber reagir é tragado...
Mas estejamos certos de que, entre os humanos, nem  o bem e nem o mal são absolutos. Não há mal que não possa melhorar, nem bem que não possa piorar. Precisamos estar preparados.
Não podemos voltar aos tempos da feroz Inquisição, nem cair na imóvel omissão.

15. Esta condição foi instaurada a partir da derrocada dos princípios e valores que garantiam a coesão, o respeito, a dignidade, a honestidade e a responsabilidade das pessoas e das comunidades, nas relações pessoais e impessoais, e o bem-estar de todos. Sabemos, no entanto, que estes princípios sempre foram  relativos e relativizados. Não são absolutos.
Na prática, muitas vezes,  a teoria é outra.

16. A incoerência sempre reinou, até nos espaços onde menos se espera, com um farisaísmo endêmico...
Hoje vai se instaurando o princípio de que o único valor é “levar vantagem”, a qualquer preço e em qualquer condição. O jogo, a mentira, a trapaça, a burla e a simulação são lei geral, para quem adere a tais princípios letais.
Num passado recente esta inversão de valores era mais discreta e camuflada. Hoje é quase oficializada, mas mantém a máscara, para vender “gato por lebre”.
Vai se implantando a lei da selva, da barbárie,  como se fosse o paraíso da liberdade e do bem-estar.
Sentenças de morte, contra inocentes, são dadas e executadas até em alguns tribunais, (morte psíquica) e nas ruas das cidades, por vagabundos astutos, por todo o nosso mundo.
São muito poucos, talvez 1%, os semeadores de cizânia; mas conseguem abalar a segurança global e a esperança na humanidade. Conseguem  abalar os pilares da civilização e deixar o mundo à deriva.




VI
DIVERSIDADE NA PRAÇA UNIVERSAL

17. A rapina e a barbárie encontram caminho livre, quando se extinguem os princípios, que garantem a convivência solidária e a dignidade,.
Quando se derruba um princípio essencial, todos os demais vão tombando, lentamente, como um dominó universal, se não formos capazes de estancar o processo, com uma ação preventiva, pronta e previamente preparada.  A teoria do dominó merece mais atenção: quando umA lei muda todas as demais podem mudar, se a ocasião for propícia e a omissão persistir.

Para toda a ação precisa haver uma reação proporcional, para mantermos o equilíbrio na sociedade.
Se as forças negativas, desagregadoras, agem, persistentes, contra as forças positivas, agregadoras, também as forças positivas precisam reagir, na mesma proporção ou mais intensamente, contra as forças negativas, por  estas serem deletérias e destrutivas. As forças positivas e as forças negativas estarão sempre em confronto irreconciliável, em toda a humanidade.
O confronto existe e é viável, porque o positivo nunca é absolutamente positivo e nem o negativo é absolutamente negativo. Quase tudo pode ser mudado...
Repito: Entre os humanos, não há bem que não possa piorar e nem mal que não possa melhorar. E vice-versa.
Os males de uma região, às outras, rapidamente, se espalham e a muitos contaminam, pela agilidade os meios de comunicação de massa!
Mas também o bem tem grande força de irradiação se seus agentes  não se omitirem, sentados na presunção... e no espírito derrotista.

18. Vivemos frente à frente, numa Praça Universal.
Mas os triunfos da humanidade serão sempre precários e passageiros. Há uma luta permanente, entre os princípios do bem e os princípios letais, entre os adeptos dos primeiros e os adeptos dos segundos.
No fim, todos sabemos que os princípios do bem triunfarão, ainda que  percam muitas batalhas evitáveis, por omissão ou covardia de alguns.
É sabido que os filhos das trevas são mais ágeis do que os filhos da luz, quando estes se acovardam.

19. Está na hora de pensarmos como utilizar os instrumentos,  ágeis e eficientes, da comunicação à escala mundial, para formular os novos princípios, construtores da  solidariedade, da equidade, da paz, com a superação da barbárie. Precisamos recuperar a alteridade global.
Precisamos reunir todos os obreiros/operários da paz, com justiça, dignidade e solidariedade, para podermos, juntos, construir um mundo melhor para todos, independentemente de religião que professam, da nação, da raça ou da condição social.
Que todos os obreiros da paz se sintam e respeitem como irmãos, reunidos em princípios essenciais que os irmanam, pois Deus é amor e o amor tudo tolera e tudo suporta. É a unidade na diversidade.
Este é o grande desafio que o Criador propõe à humanidade, tal como Gideão testou os seus soldados (Juízes 7).

20. Apesar dos desconfortos, essa luta permanente,  entre as forças do bem e do mal, é mais bem-vinda do que uma pasmaceira geral que deixa as pessoas desocupadas, amorfas e insensíveis. Esta afirmação é mais um paradoxo vital que nos inquieta e nos estimula.
Ficamos então com o poeta Gonçalves Dias:
“Não chores meu filho
Não chores, que a vida
é luta renhida.
Viver é lutar.
A vida é combate
 que os fracos abate,
E os fortes, os bravos
só pode exaltar!”

Nenhum comentário: