quinta-feira, abril 28

Desafios 2


DESAFIOS E ENCRUZILHADAS CONJUNTURAIS – II

- Restaurar Portugal é a Solução -
José JPeralta

I
PILARES DA CIVILIZAÇÃO EM RISCO


1. Os Predadores Astutos e a Farsa “Democrática”

Destruída a esperança, o “governo” se armou, contra os valores essenciais e universais que formavam os grandes e firmes pilares da nação e da civilização. “Divide e impera”, diziam já os romanos. Nada é perfeito.
A arrogância e a ganância deturparam as promessas democráticas. O  povo ficou fora do banquete, reservado aos inquilinos dos palácios  governamentais “democráticos”.
A democracia substituiu, na prática, o “demos” (povo) por “aristos” (elite): uma “democracia” de poucos para poucos; falsificada.
O Governo do povo, com o povo, pelo povo e  para o povo, base da democracia, virou governo da minoria no poder, com o nome  de “povo”. Faz de conta que não sabemos que é tirania!
Mudaram-se os objetivos e a prática, mas o nome ficou, como salvaguarda.Como fantasia.
Na tirania muitos se calam, constrangidos pelo inesperado. A tirania é expert em devorar os próprios pais e os próprios filhos.
A “democracia” em que se não pode discordar, sem grandes riscos, está mal nomeada; é tirania de fato. Como sempre, o povo sofre as consequências e paga a conta... Calado... Apenas resmunga, com desdém, meneando a cabeça: De.mo.cra.cia !!? Onde está?! Os Governantes são do “Povo”, mas o povo não é governante. Chegaram  para tirar vantagem. São do Povo mas parecem estrangeiros! São predadores traiçoeiros.
As esquerdas que prometiam democracia tornaram-se autocráticas e por conseguinte autoritárias, com uma tirania potencial. Foram-se os ideais humanitárias e humanistas. A oposição dos conceitos de “esquerda” e de “direita” foi superada... Hoje está no mundo da arqueologia...
Trocaram-se os “valores humanistas” por um consumismo exacerbado, talvez para esconder o vazio deixado. Tudo virou objeto de consumo; até as pessoas e algumas religiões. O dinheiro é o novo deus do novo  capitalismo asséptico.
Os que resistem são olhados com desdém. Pensar diferente não convém.  Assim pensam os fascistas de plantão!
Muitos dos formadores de opinião, cooptados por benesses ou apenas  assustados, formam um batalhão de áulicos, exaltados até  as atitudes mais inconsistentes dos “donos do poder”, inquilinos das sedes governamentais. Poucos conseguem levar a unidade ao povo. A omissão das pessoas sábias  é a maior praga de uma nação.


2. Desarmamento Mental

             Mas democracia exige diversidade e rejeita o pensamento único, oficial... Precisamos sair deste paradoxo! Esquerda e Direita, para os especialistas, são apenas palavras vazias. O problema está nas pessoas oportunistas e traiçoeiras, opostas às pessoas de bem, honestas, dedicadas e leais.
Com o descarte do entulho autoritário que os precedeu, os novos “donos do poder” fizeram tábua rasa também da identidade nacional e da alma do povo. Armam o povo contra tudo o que não seja espelho dos novos inquilinos do governo,  em todos os  postos  do poder constituído, sob o comando central, que passou  a funcionar quase  como o pensamento único  a que todos “democraticamente”  devem aderir ou se submeter. É Narciso no poder.
Criou-se um povo de mente armada, contra “moinhos de vento”, como os palermas.
Mas os gastos perdulários e as ações  enganosas têm um limite.
Para se protegerem, os “donos do poder” vão semeando cizânia, em todos os trigais. Enquanto as pessoas umas às outras se digladiam, o capeta fica dando risada, observando a confusão, em cima do telhado.
Precisamos fazer uma grande campanha pelo desarmamento mental em busca da claridade e da lucidez.


II
DESCARTE DE VALORES ESSENCIAIS


3. O Descalabro Combinado

Em Portugal, como em toda a Europa cristã-católica, alguns governantes chegaram a exaustão. O primeiro a ser desacatado e desdenhado na prática,  é o cristianismo e seus ideais humanistas e espiritualistas...
A nação foi enganada, com empréstimos de dinheiro intermináveis, com o qual se fizeram algumas obras muito caras, absolutamente dispensáveis por qualquer gestor responsável. Agora o povo paga a conta, com juros escorchantes, sem ter se beneficiado...
Os lacaios do poder aceitam negociar tudo quanto possa beneficiá-los, ainda que seu país fique à deriva, no meio da tempestade, sufocado pela inconsciência de alguns.
A real social democracia, sem  burla, pode nos ajudar.
Não pregamos a Revolução  da Cizânia,  insana e  sanguinária. Esse é o outro descaminho;  o caminho do inimigo da paz e da prosperidade. Pregamos a consciência cidadã: a Revolução do Trigo que alimenta a todos, sem distinção,  contra a cizânia, que invade a messe.

4. Os Esbirros dos Negociadores Europeus

A democracia esclarecida pode dar-nos soluções viáveis, com paz, prosperidade e bem-estar para todos.
A indústria, a pesca, a agricultura e até o comércio foram sucateados. O país foi sucateado, na mesa de “negociações” da “Comunidade Europeia”, que se apresentou com pele de cordeiro, disfarçando lobos vorazes. Uma chacina, proposta como benefício.
Precisamos insistir na burla de toda a  U.E. Benefício para alguns, com prejuízo de outro, é fascismo. Liberalidade mascarada é traição.
O povo ficou sem trabalhar, recebendo seus dividendos, com a frota de pesca apodrecendo, parada nas águas mansas; muitas fábricas pararam; muitas terras agricultáveis viraram pasto abandonado; parte do comércio foi entregue a estrangeiros.
A mãezona ou madrasta da U.E. tudo subvencionava. E o povo acreditou... Assim se criou uma geração de gente à toa, subsidiada, sem fazer nada (?!!).
Os governantes enganaram a nação... mas o povo paga a conta, com suas carências, não com seus excedentes...
A nascente secou. E agora meu povo?!
Acreditaste na lenda do “queijo, a raposa e o corvo”... Agora busca novos caminhos. Desamarra o acordo enquanto é tempo. Reconquista teu direito de  trabalhar.
Os pais deixaram os filhos à rasca por não lhes ensinar que só o trabalho constrói. Não é digno ficar vivendo de subvenções... que um dia acabam e deixam o povo na mão.
Sem trabalho e à toa, em  muita gente foi mutilada a alma  de nossa gente, sempre pregada para enfrentar qualquer dificuldade, até ontem. Hoje,  incapaz, acomodada, vê-se à rasca!

5. Descarte dos Sábios e da Sabedoria Milenar

Muitos trabalhadores, tão competentes e experientes, acumulando sabedoria  milenar, de pai para filho, agora,  desocupados, ficaram ociosos, sem fazer nada e sem  passar o saber para os filhos. O salário vinha “de mão beijada”, da “Comunidade”, criando uma geração dependente.
Estão sucateando a cultura milenar da Nação. Isto é crime de lesa-pátria... Perda irreparável, se a nação não despertar já.
Os pescadores de águas turvas são sagazes e matreiros.

Nunca subestimemos a força do inimigo para não sermos surpreendidos. O bom capitão pensa antes; depois pode ser tarde.
As contas venceram. Quem emprestou chega com a conta e com a  espada. É assim que se destrói um povo e uma civilização...
Os filhos desacostumaram-se de trabalhar. Os pais romperam uma nobre corrente profissional milenar.  Nunca dependeram de ninguém. Nunca lhes faltou nada.
 E agora?  Que seus filhos farão da vida? Que farão de seu belo País?
O pobre enredo da degradação do país está chegando ao fim, pelas mesmas mãos sacrílegas que ajudaram a armá-lo.

O ápice da insensatez foi cair de joelhos  nos braços do FMI. O FMI só pode atrapalhar e piorar as condições do país. Portugal é refém do estrangeiro, sem necessidade.
Os mesmos que esgotaram a nação entregaram-na a mãos inadequadas. A solução poderia ter sido articulada no seio da lusofonia. O Governo de plantão criou as piores dificuldades. Será responsabilizado?!
A madrasta, com maçã vermelha, envenenada, deixou a nação enrascada, em apuros. Deixou a nação à deriva!

6. Lideranças Jovens e Responsáveis

Agora são os jovens que são chamados para levar o seu país aos rumos a que foi destinado.
Os jovens não podem se omitir. Seu país é seu futuro. Noutro país és estrangeiro.
Segurem bem o timão na sua mão. Garantam o brilhante futuro de sua nação.
Os “sites comunitários” estão à sua mão. Façam a revolução virtual. Ponham no poder gente capaz e leal ao seu país, que diga a verdade e resolva a crise, com austeridade.
Jovens, preparem-se para cuidar de seu país, com lealdade, competência e discernimento.
Dediquem-se ao estudo, ao trabalho e à família. Informem-se em fontes fidedignas. Observem todos os lados com atenção e sem viseira. Respeitem os méritos  de quem tem e rejeitem as arapucas. Pensem com a razão e com o coração. Saibam sonhar e busquem a inovação para projetar a vida e o seu país.
O “Adamastor”, de Fernando Pessoa, pode dar-lhes a senha:
“Aqui ao leme sou mais do que eu.
Sou um povo que quer o mar que é teu.
E mais que o monstrengo que me a alma teme,
e roda nas trevas do fim do mundo,
manda a vontade que me ata ao leme
de El-Rei, D. João Segundo”.


III
 SOBERANIA OU NAÇÃO TRAÍDA

7. Ética na Política

Ainda mais grave do que uma geração à rasca é perder-se a nação, em torpes coluios econômicos-políticos, alavancados pelos meios de comunicação cooptados. A cultura e a educação, que aviventam a consciência da nação, vão sendo sucateadas, relegadas a um terceiro incômodo plano, quando deveriam ocupar o primeiro.
Que parva sou eu?!”, diz a canção.
Sim. És parva só se  não aprenderes a lição. Se não fizeres a Lição de Casa. Se não abrires os olhos para ver quem são os algozes da nação. Se não te desinstalares dessa falsa acomodação de quem reclama, mas não toma posição. Se não souberes que só o trabalho honra as pessoas sadias.
Estás à rasca porque não soubeste estudar. Levaste o curso na manha!
Abre os olhos e vê o que se trama nos bastidores. Não sejas cúmplice! Só o trabalho dignifica. Não adianta chorar o leite derramado. Arregaça as mangas e vai à luta. É a única saída. Que te dizem teus pais e teus avós?!
Não tomes os “inimigos” por “amigos”, e estes por aqueles. Põe as cartas na mesa para  procurar alguma luz.

Para muitos, ser livre é ser “Patrão”: aquele que manda os outros trabalharem. Não meus amigos. Desculpem a correção de rumo. Patrão de verdade é aquele que trabalha mais que todos. Patrão ou empregado é secundário. O que precisa é ser empreendedor e agir com qualidade.
Trabalhar não é ser escravo. O diploma dá condições de trabalhar. Não é diploma para se acomodar.
Quem não trabalha como empreendedor não chega a lugar nenhum.

Jovens! Corram. Inventem. Exijam revisão dos acordos criminosos que alguns governos estúpidos assinaram, para pagar favores a outras nações, deixando o próprio povo desempregado sem ter o que fazer  e sem saber para onde correr.
A EUROPA vos enganou e engabelou?! Peçam conta aos vendilhões... Eles ainda estão por aí usufruindo dos 30 dinheiros da grande traição ao seu país... Abram os olhos para verem o que se passa. Não cito nomes. Todos os conhecem (...) Alguns os consideram  “heróis”  (?!) nacionais...


8. Preservar a Soberania, é Essencial

Alguns dos ditos governos do 25 de Abril, entregaram, ou estão a entregar o país a mãos perdulárias. São entreguistas. O país não pode se deixar enganar novamente. Não podemos trocar “o roto pelo rasgado”! Não podemos repetir os erros  dos últimos anos.
Não podemos novamente colocar a raposa a tomar conta do galinheiro, repetimos.
Esgotaram o país para leva-lo à falência. Querem jogar no lixo 900 anos de honrosa soberania.
Que falta nos faz, neste momento,  um “Salazar”, qualquer que seja seu nome real, para gritar bem alto: “Basta”.
Basta  de patifaria. Basta de enganação. Vamos sair desta enrascada. Vamos sair desta estagnação.
Apesar das dificuldades do momento, Portugal é o mesmo de 900 anos atrás: Um país altivo, forte, intrépido, aguerrido e ousado.
Portugal tem saída. É preciso saber buscá-la.
O povo tem índole guerreira. Sabe defender seu país, o seu torrão natal.
Muitos tentam esconder o Portugal genuíno da mente de seu povo. Vamos redescobri-lo e restaurá-lo.
Mesmo nas mentes dos mais acomodadas,  bem no fundo, ainda brilha aquela força que levou nossos homens a praticar  ações memoráveis, muito além  do “que permitia a força humana”, como bem disse Camões.

Só um povo organizado sobrevive. Povo desorganizado logo será tutelado. O lobo está sempre à espreita para surpreender as ovelhas desgarradas.

A política está podre? Mas há grandes homens alijados do poder, homens honrados, competentes e amantes da Pátria. Saiba encontrá-los.
A justiça está podre? Mas ainda haverá, certamente, advogados honestos que podem substituir os corruptos e parar de vender sentenças, como relata a imprensa diária.
A imprensa está cooptada? Mas não faltarão jornalistas, sérios, dignos e capazes que saberão levar a verdade à nação e não lhe esconder as falcatruas.


9. Cortar os Desperdícios e os Abusos do Poder

Há salários e aposentadorias indecentes? Sejam revistas nos limites da justiça. Os parasitas precisam ser contidos e confinados.
Há políticos demais? Reduza-se a AR para uma terça parte e basta. 33% dos deputados poderão produzir muito mais do que toda essa gente dependurada, vivendo do povo já exaurido...
Para quê 230 deputados? Se 80 são mais do que suficientes? Poderemos ter 80 deputados do país e mais 20 representando os portugueses de outros países da Europa e de fora da Europa. Neste caso teríamos 100 Deputados. A AR não é cabide de empregos. É a Casa do Povo Exaurido...

O fato bem sabido é que os políticos, os “donos” do poder e seus apaniguados vão muito bem, com salários e benefícios milionários; mas o povo e a nação estão esgotados; vão mal. A balança está descalibrada. É preciso consertá-la para recuperar a equidade.
Esta medida representaria um grande corte de despesas. Alguém precisaria fazer uma PETIÇÃO OFICIAL, neste sentido.
Entre as pessoas de bem, permitam-me nomear Fernando Nobre, que saiu das últimas eleições como uma grande esperança da nação, pelo  aval que muitos lhe deram, pela coragem de denunciar a ditadura dos partidos e por ter proclamado os princípios basilares da Nação. Fez alianças estratégicas que desiludiram muitos. Com a força  moral de que dispõe, pode dar novo rumo a alguns centros do poder. Nesta República, tão dilapidada. É uma opção que se impõe. Descubramos outras ...
Precisamos descobrir os novos valores da nação. Não podemos repetir os erros do passado, por falta de opção. Seria lastimável.

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