Dois Gênios da Lusofonia

CAMÕES E VIEIRA

DOIS GÊNIOS DA LUSOFONIA

APRESENTAÇÃO

.......Nos poemas que seguem, fazemos uma homenagem especial aos dois gênios máximos da Lusofonia: Camões e Vieira:
.......LUIS DE CAMÕES – O grande épico e exímio lírico da lusofonia. Vida intensa em Portugal, compartilhada com o Oriente e com a África, onde passou e com os mares que palmilhou e onde naufragou.
.......Produziu o poema épico “os Lusíadas”, a obra máxima do Renascimento Europeu.
.......Morreu em Lisboa esquecido da corte que serviu, por ser governada, então por um rei estrangeiro e intruso. A grandeza sempre encheu o seu coração e a sua mente.
.......Camões é o Patrono de Portugal.

.......P. ANTÔNIO VIEIRA – Exímio orador, colocado entre os maiores de todos os tempos. Foi uma inteligência e um engenho brilhante em tudo: um homem excepcional. Teve uma vida agitada e múltipla.
.......Foi Conselheiro do Rei Restaurador, D. João IV, foi diplomata, estrategista, missionário dedicadíssimo, pensador, filósofo, educador, humanista, escritor e muito mais.
.......Sua obra máxima são os Sermões, ao lado dos quais estão as Cartas e outras obras ocasionais.
.......Nasceu em Lisboa, formou-se em Salvador/Bahia. Peregrinou por toda a Europa, em missões diversas. Voltou para Salvador, onde ultimou sua obra.
.......Aí morreu aos 18 de julho de 1697, com quase 90 anos.
.......Vieira é o Patrono da Lusofonia Mundial.

........Vieira e Camões têm muito em comum: são dois admiradores convictos e lúcidos de seu país. Camões exaltou o seu povo, os lusíadas, com voz possante de um dos maiores épicos de todos os tempos. Mas não deixou de dar voz ao Velho do Restelo.

.......Vieira exaltou o seu povo em toda a sua obra, com a voz possante e convincente de um dos maiores oradores de todos os tempos.

.......Destaco aqui o Sermão de Santo Antônio, pregado em Roma, em 1670, no dia 13 de junho, como momento de grande exaltação a nação. No Sermão de Santo Antônio preparado para ser pregado em Roma, em 1671, Vieira dá voz aos Velhos do Restelo, deplorando os vícios que humilham seu país. Assim disse Vieira no Sermão:

"Nenhuma luz viram jamais aos olhos humanos,

tão pura e tão sincera, que não ande junto com sombras".

São Paulo, 25/10/2009
J. Jorge Peralta

[CONTINUA]