sexta-feira, setembro 10

3 Lusofonia Marca

III – LUSOFONIA, MARCA MUNDIAL

7. Quero falar-lhes da Lusofonia, como uma auspiciosa marca mundial.
A Lusofonia prepara-se para ser, na próxima geração, um pólo de desenvolvimento, nos cinco continentes.
A Lusofonia não é só uma imensa potência econômica, política e de recursos materiais; é também uma grande força humanista, que nos dá um modo especial de estar e viver no mundo, que não podemos deixar perder.
O Brasil tem muito a ensinar ao mundo, mas precisa primeiro, saber quem é. O patinho feio pode ser o cisne real. Neste caso, é cisne real, mas nunca foi patinho feio.
O Brasil representa 75% de toda a Lusofonia.
A Lusofonia detém valores inestimáveis que precisa compartilhar e preservar para a posteridade.

Há sim muita gente semeando sementes da discórdia na Lusofonia. Mas há muito mais gente lutando pela construção de uma sociedade mais solidária, com prosperidade e trabalho para todos.
Até a nossa educação, tão enfraquecida por toda a parte, espera o momento de abrir novos rumos, para a nação, melhorando sua qualidade e desempenho.
Poderia ainda falar-lhes da Lusofonia como uma civilização miscigenada, original e vigorosa; uma civilização tropical, onde brancos, negros, amarelos, vermelhos e pardos/miscigenados vivem e convivem, solidários e cordialmente. Só não vê quem não quer, ou quem fatura na divergência.

8. Os Povos Lusófonos da África e da Ásia sofreram espantoso atraso, em seu desenvolvimento, por mais de 20 anos de Guerra Colonial, seguida de Guerra Civil predatória.
Não podemos esquecer o país mártir, TIMOR LESTE, cuja capital foi toda queimada pelo invasor, a Indonésia, inclusive a Universidade, quando o invasor foi obrigado a sair do território, ocupado pela força...
Esses povos viram assim retardado o seu crescimento, com retrocesso e com a morte de muitos jovens, com a desagregação das famílias, com miséria, doença, fome, violência, analfabetismo e vilanias que são pragas a serem extirpadas. Através de programas de Alfabetização Solidária, o Brasil deu a esses povos Lusófonos um grande reforço.
Mas golpes, intrigas e disputas grupais continuam, como por toda a parte. A inveja e a ganância de alguns têm alto preço para a civilização.
Hoje, esses novos países já começam a reencontrar o caminho do desenvolvimento.

9. Enfim, a solidariedade lusófona vai despertando e tomando consciência do próprio potencial. A Lusofonia é um conceito rico de sentido e de estímulo; é uma ideia-força de alto poder construtivo, com base na dignidade humana e no respeito comum.
O Brasil e Portugal foram em socorro dos países irmãos, ajudando a debelar a chaga do analfabetismo e de muitas carências, fornecendo tecnologia para alavancar o novo surto de prosperidade, na agricultura, na indústria e na educação.
A Educação é a força motriz do desenvolvimento, da prosperidade sustentável e da criatividade.

10. Hoje, apesar de muitas divergências e dificuldades, o futuro começa a sorrir para esses povos lusófonos. Já começa a brilhar, no horizonte, o sol de dias com mais paz e bem-estar.     
 Foto: Blog Rosa dos  Ventos
Mas ainda há muitas manchas de ganância e de arrogância, filhos da ignorância, a serem debelados, por prática e atitudes positivas e agregadoras.
Todos os países Lusófonos, hoje, já têm muita gente bem preparada, na ciência e na tecnologia.
Muitos jovens foram enviados para Universidades de Portugal, do Brasil e de outros Países. Só a USP formou alguns milhares de pessoas que hoje sabem contribuir com eficiência para o desenvolvimento de seu país. Mas ainda precisa de muito mais gente preparada, dedicada e competente.
Hoje, todos os países lusófonos têm as próprias universidades. Mas às vezes faltam-lhes os grandes mestres capazes de aquecer as    inteligências com a força da criatividade. Muitos ainda não despertaram para as forças humanistas e criativas da lusofonia, que vicejam naturalmente, onde o campo não é pasteurizado.
A cobiça e o déficit em saúde e educação ainda são problemas.
Bem hajam os construtores da paz, com justiça, prosperidade e bem-estar, revigorando as forças genuínas da lusofonia universalista.

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